FONTE: Daniela Pereira (TRIBUNA DA BAHIA).
O relógio marcava 4 horas da madrugada. A Rua Vitor Lima, em Cajazeiras VIII, estava vazia. Um grupo de cerca de 15 homens, encapuzados e armados invadiu as casas de três jovens, arrastou as vítimas, que estavam dormindo, para a rua, e atirou à queima roupa. Rosinalvo dos Santos Nascimento, de 22 anos, e Geovane Santos Mota, de 24, morreram na hora. Valdimilson Ribeiro dos Santos, de 25 anos, ainda conseguiu fugir, mas foi caçado e assassinado pelo grupo pouco tempo depois.
Valdimilson tinha conseguido escapar dos assassinos, por um matagal, em direção ao bairro de Canabrava. Na Travessa Apolo, também no Jardim Mangabeira, o jovem foi alcançado, espancado com pedaços de pau e executado. As três vítimas foram assassinadas com vários tiros de pistola calibre 380.
Segundo Carlos Bond, coordenador do Serviço de Investigação (SI) da 13ª Delegacia, os mortos possuíam ligações com o tráfico de drogas do local e a principal suspeita da autoria do triplo homicídio seria o bando pertencente ao traficante do bairro conhecido como "Café". "Na noite de ontem (domingo), recebemos uma denúncia anônima de que Café estava com outros 30 elementos armados aterrorizando no Jardim Mangabeira. Como as vítimas apresentavam envolvimentos com drogas, a polícia suspeita que o crime tenha sido motivado por cobranças de dívidas", afirmou o investigador.
Os corpos foram removidos e levados para o Instituto Médico Legal (IML) por volta das 10 horas. O levantamento cadavérico foi acompanhado pela titular da Delegacia de Homicídios, Francineide Moura. A mãe de Geovane, Maria Cristina dos Santos, de 42 anos, esteve na 13ª Delegacia e confirmou que o filho era usuário e tinha dívidas com o tráfico. "Ele estava devendo, mas era muito pouco", afirmou a dona-de-casa, completando que a vítima trabalhava vendendo queijo na rua e que deixou dois filhos menores de idade.
Assustados, moradores da região não quiseram comentar o crime, mas informaram que a violência no bairro está incontrolável. "Aqui ninguém tem mais sossego, vivemos todos trancafiados dentro de casa. Não fica um mês sem acontecer alguma morte. Será que só vão tomar providências quando um inocente morrer?", questionou uma moradora, que preferiu não se identificar.
O caso está sendo investigado pelos policiais da 13ª Delegacia de polícia. A Central de Telecomunicações das Polícias Civil e Militar (Centel) registrou ainda outros seis homicídios. Os crimes ocorreram nos bairros de Narandiba, Largo do Tamarineiro, Garcia, Simões Filho, Novo Horizonte e Calabar, além de duas tentativas de homicídio em Pernambués e Candeias.
O relógio marcava 4 horas da madrugada. A Rua Vitor Lima, em Cajazeiras VIII, estava vazia. Um grupo de cerca de 15 homens, encapuzados e armados invadiu as casas de três jovens, arrastou as vítimas, que estavam dormindo, para a rua, e atirou à queima roupa. Rosinalvo dos Santos Nascimento, de 22 anos, e Geovane Santos Mota, de 24, morreram na hora. Valdimilson Ribeiro dos Santos, de 25 anos, ainda conseguiu fugir, mas foi caçado e assassinado pelo grupo pouco tempo depois.
Valdimilson tinha conseguido escapar dos assassinos, por um matagal, em direção ao bairro de Canabrava. Na Travessa Apolo, também no Jardim Mangabeira, o jovem foi alcançado, espancado com pedaços de pau e executado. As três vítimas foram assassinadas com vários tiros de pistola calibre 380.
Segundo Carlos Bond, coordenador do Serviço de Investigação (SI) da 13ª Delegacia, os mortos possuíam ligações com o tráfico de drogas do local e a principal suspeita da autoria do triplo homicídio seria o bando pertencente ao traficante do bairro conhecido como "Café". "Na noite de ontem (domingo), recebemos uma denúncia anônima de que Café estava com outros 30 elementos armados aterrorizando no Jardim Mangabeira. Como as vítimas apresentavam envolvimentos com drogas, a polícia suspeita que o crime tenha sido motivado por cobranças de dívidas", afirmou o investigador.
Os corpos foram removidos e levados para o Instituto Médico Legal (IML) por volta das 10 horas. O levantamento cadavérico foi acompanhado pela titular da Delegacia de Homicídios, Francineide Moura. A mãe de Geovane, Maria Cristina dos Santos, de 42 anos, esteve na 13ª Delegacia e confirmou que o filho era usuário e tinha dívidas com o tráfico. "Ele estava devendo, mas era muito pouco", afirmou a dona-de-casa, completando que a vítima trabalhava vendendo queijo na rua e que deixou dois filhos menores de idade.
Assustados, moradores da região não quiseram comentar o crime, mas informaram que a violência no bairro está incontrolável. "Aqui ninguém tem mais sossego, vivemos todos trancafiados dentro de casa. Não fica um mês sem acontecer alguma morte. Será que só vão tomar providências quando um inocente morrer?", questionou uma moradora, que preferiu não se identificar.
O caso está sendo investigado pelos policiais da 13ª Delegacia de polícia. A Central de Telecomunicações das Polícias Civil e Militar (Centel) registrou ainda outros seis homicídios. Os crimes ocorreram nos bairros de Narandiba, Largo do Tamarineiro, Garcia, Simões Filho, Novo Horizonte e Calabar, além de duas tentativas de homicídio em Pernambués e Candeias.
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