quarta-feira, 7 de outubro de 2009

PRODUÇÃO INDUSTRIAL DA BAHIA CRESCE, EM AGOSTO, 5,7%...

FONTE: CORREIO DA BAHIA.
A produção industrial da Bahia cresceu, em agosto, 5,7% em relação ao mês de julho, recuperando o recuo do período. O estado foi um dos que apresentou média acima da nacional (1,2%), ao lado de Pernambuco (7,4%), Espírito Santo (6,0%), região Nordeste (3,9%), São Paulo (2,5%) e Rio Grande do Sul (1,9%).
Segundo análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento do Estado, o crescimento foi puxado pelo refino de petróleo e álcool, com 44,4% de ampliação em sua produção. Também contribuíram positivamente, os segmentos de veículos automotores, com 16% de expansão, e de celulose, papel e produtos de papel, com 13,5%.
Os últimos resultados da indústria petrolífera indicam que o setor está em processo de recuperação, o que pode estar associado ao aumento da demanda por esses produtos nos mercados interno e externo.
A exportação do segmento de Petróleo e derivados cresceu 222% em agosto, em relação a agosto de 2008. No mês anterior, julho, o segmento havia tido uma queda nas exportações de aproximadamente 45% em relação ao mesmo mês de 2008.
No caso da demanda interna, o secretário do Planejamento, Walter Pinheiro, avalia que “o acerto da política do governo possibilitou o aumento do consumo interno, que, por sua vez, reestimulou nossa indústria, aquecendo a economia e demandando uma maior necessidade por derivados do petróleo”.
No confronto com agosto de 2008, a produção industrial da Bahia registrou queda de 6,1%, menos intensa que a média nacional (-7,2%), que foi de 7,2%. “A crise econômica mundial foi o principal fator para esta queda em relação ao ano passado, mas este crescimento de 5,7%, numa comparação com julho, demonstra que a Bahia está se recuperando rapidamente, com perspectivas de continuar crescendo”, afirma Pinheiro.Seis das nove atividades pesquisadas na Bahia apresentaram taxas negativas em relação a agosto do ano passado. As principais retrações vieram de produtos químicos (-14,4%), com recuo na produção de uréia e polietileno, metalurgia básica (-15,1%), pela retração de vergalhão de cobre e fio-máquina de aço, borracha e plástico (-16,8%), motivado pela indústria de chapa de plástico e tubos, canos e mangueiras plásticas. As contribuições positivas vieram de refino de petróleo e produção de álcool (3,1%), minerais não-metálicos (7,9%) e alimentos e bebidas (1,0%).

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