sexta-feira, 23 de outubro de 2009

SÓ NO BRASIL MESMO (PARTE DOIS)...

Em dias passados escrevir aqui mesmo neste espaço matéria intitulada “SÓ NO BRASIL MESMO”, me referindo a um acidente envolvendo um juiz que em seu veiculo atropelou e matou um jovem cidadão que deixava seu lar com destino ao trabalho, não quis fazer o papel dele ou seja de julgar as pessoas e jamais faria isto uma vez que o julgamento de qualquer ser humano é feito por DEUS.
Na oportunidade também não pedir a condenação do cidadão, pedir sim que não se use de corporativismo na hora do vamos ver, pois no BRASIL É ASSIM, sempre entra alguém com o poder de “fogo” para beneficiar seu colega de profissão quando na realidade todos os que cometem erros devem pagar por eles e não escapar do que foi feito.
No caso citado, fiquei indignado com as colocações feitas pelo cidadão que conduzia um veiculo na contra mão e causou a morte de um inocente, sei muito bem que acidentes acontecem e que nenhum de nós estamos livres deles, caso isto acontecesse com um filho meu com certeza ele teria que pagar por sua imprudência e irresponsabilidade e com certeza não encontraria em mim um ombro amigo para fugir da situação, daria a ele sim o apoio que se fizesse necessário mas nunca tentar acobertar o erro.
Uma cidadã que se identificou apenas como Vilma, postou o seguinte comentário na matéria “Você só pode ser mesmo um pobre coitado. Agora que aconteceu essa fatalidade, aparece milhões de julgadores. Quem é você, quem somos nós para julgar os outros? Você não está livre de passar por uma situação dessas. Nem vc e nem nenhum familiar seu. Eu quero ver se for também um filho seu que se envolva numa situação dessa se vc estava aí querendo a cabeça dele. Como vc quer que o Juiz vá entrar em contanto no calor das emoções, com a familia? Isso será feito e ele não está fugindo de nada. Cuidado , "não julgues para não seres julgado". O dia do amanhã não nos pertence”.
Ela mostrou aparentemente ser da família do cidadão ou pelo menos está sentindo-se na pele da uma infratora que já deve ter passado pelo mesmo problema, só que eu sei muito bem que não o dia de amanhã, mas os segundos seguintes de nossas vidas não nos pertence, cabe volte a citar a DEUS fazer o julgamento final de todo e qualquer ser humano.
A indignação em decorrência do fato é que se trata de um homem da lei e ele tentar de toda forma se esquivar do erro cometido, pois fico a me perguntar como seria ele hoje julgando um caso deste, com alguém tendo entrado pela contra-mão e colidido com outro veiculo e o seu condutor vindo a óbito no mesmo instante do acidente?
Ele em seu comentário me pergunta quem sou eu, sou um cidadão brasileiro, com o mesmo direito de ir e vir de qualquer um outro, e tenho toda calma e paciência do mundo para escrever meus comentários, e momento algum pedi ao juiz que fosse no clima quente do acidente manter contato com a família, ele que vacilou ao conceder entrevista e dizer que não havia pensado na situação, ele sim que não devia no clima quente do acidente conceder entrevista deixando que os ânimos serenassem para ai com ele já mais tranqüilo concedesse uma coletiva mostrando onde errou e acerto.
Pelo visto a leitora por quem tenho o maior respeito não entendeu direito o comentario e muito menos soube fazer a interpretação do texto por isto ter deixado sua ira em suas palavras.
Que Vilma ou seja quem for pode ter certeza de uma coisa sempre que se fizer necessário estarei comentando sim, pode ser contra, juiz, delegado, médico pode ser contra quem for não me deixarei intimidar somente por que alguém se mostrou contrário ao que deixei aqui postado.
O mais triste é que a pessoa sequer teve coragem de deixar e-mail ou endereço de blog para poder obter sua resposta.
Mesmo com esta bronca desta leitora agradeço de coração, pois é uma mostra de que sempre o que é postado aqui tem um retorno positivo do público.

Nenhum comentário:

Postar um comentário