FONTE: Noemi Flores (TRIBUNA DA BAHIA).
Os aposentados estão descontentes com o reajuste de 6,20%, anunciado pelo ministro da Previdência Social e que será editado através de uma Medida Provisória, para quem ganha acima do salário mínimo. Como protesto, será feita, pela categoria, campanha nacional para o retorno do Conselho Nacional de Seguridade Social (CNSS), que, segundo o presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas da Bahia, Gilson Costa, “órgão que tem competência de examinar e fazer balanço da previdência, da saúde e de assistência social, e pode constatar que há perdas nestes reajustes”, desabafou.
Costa acrescentou que este conselho era formado por representantes dos trabalhadores, através de federações e sindicatos, de aposentados, pela confederação da classe e do governo, com representantes dos ministérios da saúde, previdência e assistência social. “ O órgão foi extinto, em 1997, para que pudesse passar o fator previdenciário, que é redutor do salário”.
O aposentado explicou que o fator previdenciário é uma fórmula que leva em conta o tempo de contribuição, a idade e a expectativa de vida dos trabalhadores no momento da aposentadoria. O problema é que quanto menor a idade na data da aposentadoria e maior a expectativa de sobrevida, menor o fator previdenciário e, portanto, menor o benefício recebido. O que implica que quanto mais velho e quanto maior for o tempo de contribuição do trabalhador, maior será o valor da aposentadoria.O aumento para os beneficiários que ganham acima de um salário mínimo será de 6,2%, mantendo a proposta de corrigir conforme a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais metade da variação do Produto Interno Bruto (PIB) de 2008, o que equivale a um ganho real de 2,5%.
Para o presidente da categoria “isto não se chama aumento, isto é zombaria da inteligência dos outros porque o governo dá um aumento na intenção de déficit na previdência”. No entender do aposentado “deve ser feita uma auditoria pública, para apontar os devedores e verificar o que existe de verdade quando o governo afirma que tem rombo. É preciso mostrar onde está este rombo, e punir os culpados, já que pagamos a previdência durante anos”, informou. Ele reforça a necessidade de uma auditoria pública, citando outras épocas na história do País em que o dinheiro da Previdência foi desviado para empreendimentos “como a construção de Brasília, no final da década de 50, a Ponte Rio Niterói, a Transamazônica, a Usina Siderúrgica Brasileira , Itaipu e outros. Isto não é justo porque o aposentado pagou para ter sua aposentadoria digna”, sinalizou.
Não existe nenhum ganho real
“O cidadão que não conhece seus direitos não tem direito de lutar por eles”. A famosa frase foi de Ruy Barbosa, o Águia de Haya, jurista, advogado, diplomata, político e jornalista, lembrada por Alderico Sena, presidente da Movimento dos Aposentados e Pensionistas do PDT, que acha que a classe tem força para eleger, pois são 25 milhões de aposentados no País e uma média de quatro pessoas da família, o que significa 100 milhões de votos. “ o aposentado pode dar a resposta nas urnas, a exemplo dos Estados Unidos”, frisou.
O que Sena não entende é porque o governo tem dinheiro para tanta coisa e não tem para o aposentado. “Quando é para ser concedido para o judiciário, deputados é 40%, e por aí vai, o governo sempre tem dinheiro e também para as Bolsas Famílias, mas não tem para quem tanto se esforçou para o desenvolvimento deste País.”
Sobre os 6, 20 % anunciados, o aposentado disse que “ganho real na concepção do aposentado não tem nenhum. Cada reajuste anualmente é perda para o aposentado. No momento em que o governo não respeita o reajuste com base no salário mínimo, isto chama-se desrespeito. A gente que participou de tanta luta, quando estudantes, na década de 60 e agora abre o jornal e lê que este Pimentel vai baixar uma Medida Provisória para dar reajuste. É deprimente, ridículo, vergonhoso para aqueles que deram o sangue”.
O presidente do Movimento dos Aposentados recorda a época, em que começou a profissão. “Era uma época boa em que existiam trabalhadores com amor à profissão e tudo funcionava bem. O sistema de saúde era excelente, com o Sandu, os colégios então, professores eficientes, o que fazia com o que os pais optassem em colocar os filhos no ensino público, que tinham orgulho de estudar nestas escolas. E a segurança ? Era perfeita, os policiais chegava a ser amigos das pessoas.”
O governo tem retirado tudo do aposentado e quer estabelecer um salário ou dois, ou meio para daqui a seis anos, segundo Sena, “só tem reduzido porque uma pessoa que se aposentou com 14 salários chega um ponto que reduz para 4, 5. Eu mesmo todo o mês pereço 25% com o fator previdenciário. Isto é um absurdo é uma ditadura democrática, pois o aposentado passa uma série de dificuldade com seu mísero benefício não dando nem para comprar remédios”, lamentou.
Costa acrescentou que este conselho era formado por representantes dos trabalhadores, através de federações e sindicatos, de aposentados, pela confederação da classe e do governo, com representantes dos ministérios da saúde, previdência e assistência social. “ O órgão foi extinto, em 1997, para que pudesse passar o fator previdenciário, que é redutor do salário”.
O aposentado explicou que o fator previdenciário é uma fórmula que leva em conta o tempo de contribuição, a idade e a expectativa de vida dos trabalhadores no momento da aposentadoria. O problema é que quanto menor a idade na data da aposentadoria e maior a expectativa de sobrevida, menor o fator previdenciário e, portanto, menor o benefício recebido. O que implica que quanto mais velho e quanto maior for o tempo de contribuição do trabalhador, maior será o valor da aposentadoria.O aumento para os beneficiários que ganham acima de um salário mínimo será de 6,2%, mantendo a proposta de corrigir conforme a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais metade da variação do Produto Interno Bruto (PIB) de 2008, o que equivale a um ganho real de 2,5%.
Para o presidente da categoria “isto não se chama aumento, isto é zombaria da inteligência dos outros porque o governo dá um aumento na intenção de déficit na previdência”. No entender do aposentado “deve ser feita uma auditoria pública, para apontar os devedores e verificar o que existe de verdade quando o governo afirma que tem rombo. É preciso mostrar onde está este rombo, e punir os culpados, já que pagamos a previdência durante anos”, informou. Ele reforça a necessidade de uma auditoria pública, citando outras épocas na história do País em que o dinheiro da Previdência foi desviado para empreendimentos “como a construção de Brasília, no final da década de 50, a Ponte Rio Niterói, a Transamazônica, a Usina Siderúrgica Brasileira , Itaipu e outros. Isto não é justo porque o aposentado pagou para ter sua aposentadoria digna”, sinalizou.
Não existe nenhum ganho real
“O cidadão que não conhece seus direitos não tem direito de lutar por eles”. A famosa frase foi de Ruy Barbosa, o Águia de Haya, jurista, advogado, diplomata, político e jornalista, lembrada por Alderico Sena, presidente da Movimento dos Aposentados e Pensionistas do PDT, que acha que a classe tem força para eleger, pois são 25 milhões de aposentados no País e uma média de quatro pessoas da família, o que significa 100 milhões de votos. “ o aposentado pode dar a resposta nas urnas, a exemplo dos Estados Unidos”, frisou.
O que Sena não entende é porque o governo tem dinheiro para tanta coisa e não tem para o aposentado. “Quando é para ser concedido para o judiciário, deputados é 40%, e por aí vai, o governo sempre tem dinheiro e também para as Bolsas Famílias, mas não tem para quem tanto se esforçou para o desenvolvimento deste País.”
Sobre os 6, 20 % anunciados, o aposentado disse que “ganho real na concepção do aposentado não tem nenhum. Cada reajuste anualmente é perda para o aposentado. No momento em que o governo não respeita o reajuste com base no salário mínimo, isto chama-se desrespeito. A gente que participou de tanta luta, quando estudantes, na década de 60 e agora abre o jornal e lê que este Pimentel vai baixar uma Medida Provisória para dar reajuste. É deprimente, ridículo, vergonhoso para aqueles que deram o sangue”.
O presidente do Movimento dos Aposentados recorda a época, em que começou a profissão. “Era uma época boa em que existiam trabalhadores com amor à profissão e tudo funcionava bem. O sistema de saúde era excelente, com o Sandu, os colégios então, professores eficientes, o que fazia com o que os pais optassem em colocar os filhos no ensino público, que tinham orgulho de estudar nestas escolas. E a segurança ? Era perfeita, os policiais chegava a ser amigos das pessoas.”
O governo tem retirado tudo do aposentado e quer estabelecer um salário ou dois, ou meio para daqui a seis anos, segundo Sena, “só tem reduzido porque uma pessoa que se aposentou com 14 salários chega um ponto que reduz para 4, 5. Eu mesmo todo o mês pereço 25% com o fator previdenciário. Isto é um absurdo é uma ditadura democrática, pois o aposentado passa uma série de dificuldade com seu mísero benefício não dando nem para comprar remédios”, lamentou.
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