FONTE: Maria Rocha (TRIBUNA DA BAHIA).
Durante o carnaval aumenta a necessidade de sangue nas unidades públicas de saúde, mas até agora, a Fundação de Hemoterapia e Hematologia da Bahia (Hemoba) está com o estoque de bolsas praticamente zerado. Ontem, a instituição tinha apenas 17 bolsas de sangue no estoque, uma quantidade ínfima para garantir o atendimento da demanda diária de emergência em Salvador que deveria ser de 200 bolsas. No ano de 2009, apenas 1,53% da população de Salvador doou sangue, realidade que segundo os profissionais do Hemoba tem que ser modificada o mais rápido possível.
“O nordestino como um todo não tem a cultura de doar sangue, a não ser quando tem algum parente ou amigo em apuros. No Sul e Sudeste já é mais comum esse empenho. Nosso trabalho de criar multiplicadores, desenvolvido com os líderes comunitários é para educar a população da importância do ato e tentar modificar essa realidade”, informou a socióloga que responde pela coordenação técnica de captação do Hemoba, Ruth Gomes.
O lançamento oficial da campanha acontece nesta segunda-feira, mas desde o dia 2 de fevereiro que o Hemoba está realizando uma campanha itinerante para tentar suprir a deficiência existente. De acordo com a instituição, 44% dos doadores doam por voluntarismo, o restante faz doações direcionadas para pessoas que vão ser operadas.
A iniciativa pretende sensibilizar a população a doar sangue, e para isso levaram para pontos estratégicos da cidade unidades móveis. Elas já “acamparam” no Hiper Bompreço, Plano Inclinado da Liberdade e na próxima segunda-feira vai permanecer em frente à Igreja Universal do Iguatemi. E durante o carnaval a Sede do Hemoba vai funcionar normalmente com exceção do domingo. Na quarta-feira de cinzas abre a partir das 12h30. A meta desejada para este ano é de coletar durante o evento 2.760 bolsas. Este número conforme a assistente social do Setor de Captação do Hemoba, Eliana Tavares Souza, daria para atender as emergências e ainda manter uma pequena reserva. “As bolsas que estão sendo coletadas na campanha itinerante estão saindo de imediato, estamos com o estoque praticamente zerado”, enfatizou a assistente social.
Mesmo com todo esse esforço nos dias que antecedem a festa e durante o carnaval, o Hemoba vai fazer uma coleta de reposição entre os dias 23 e 25 de fevereiro na Praça da Revolução no bairro de Periperi. Ano passado, foram coletadas 2.421 bolsas, o montante deu para atender as emergências do carnaval, mas na quarta-feira de cinzas não tinha mais uma gota. Sem estoque, a Fundação teve de iniciar uma outra atividade para coletar mais unidades e distribuir para os pacientes que precisaram fazer cirurgias.
Durante o carnaval aumenta a necessidade de sangue nas unidades públicas de saúde, mas até agora, a Fundação de Hemoterapia e Hematologia da Bahia (Hemoba) está com o estoque de bolsas praticamente zerado. Ontem, a instituição tinha apenas 17 bolsas de sangue no estoque, uma quantidade ínfima para garantir o atendimento da demanda diária de emergência em Salvador que deveria ser de 200 bolsas. No ano de 2009, apenas 1,53% da população de Salvador doou sangue, realidade que segundo os profissionais do Hemoba tem que ser modificada o mais rápido possível.
“O nordestino como um todo não tem a cultura de doar sangue, a não ser quando tem algum parente ou amigo em apuros. No Sul e Sudeste já é mais comum esse empenho. Nosso trabalho de criar multiplicadores, desenvolvido com os líderes comunitários é para educar a população da importância do ato e tentar modificar essa realidade”, informou a socióloga que responde pela coordenação técnica de captação do Hemoba, Ruth Gomes.
O lançamento oficial da campanha acontece nesta segunda-feira, mas desde o dia 2 de fevereiro que o Hemoba está realizando uma campanha itinerante para tentar suprir a deficiência existente. De acordo com a instituição, 44% dos doadores doam por voluntarismo, o restante faz doações direcionadas para pessoas que vão ser operadas.
A iniciativa pretende sensibilizar a população a doar sangue, e para isso levaram para pontos estratégicos da cidade unidades móveis. Elas já “acamparam” no Hiper Bompreço, Plano Inclinado da Liberdade e na próxima segunda-feira vai permanecer em frente à Igreja Universal do Iguatemi. E durante o carnaval a Sede do Hemoba vai funcionar normalmente com exceção do domingo. Na quarta-feira de cinzas abre a partir das 12h30. A meta desejada para este ano é de coletar durante o evento 2.760 bolsas. Este número conforme a assistente social do Setor de Captação do Hemoba, Eliana Tavares Souza, daria para atender as emergências e ainda manter uma pequena reserva. “As bolsas que estão sendo coletadas na campanha itinerante estão saindo de imediato, estamos com o estoque praticamente zerado”, enfatizou a assistente social.
Mesmo com todo esse esforço nos dias que antecedem a festa e durante o carnaval, o Hemoba vai fazer uma coleta de reposição entre os dias 23 e 25 de fevereiro na Praça da Revolução no bairro de Periperi. Ano passado, foram coletadas 2.421 bolsas, o montante deu para atender as emergências do carnaval, mas na quarta-feira de cinzas não tinha mais uma gota. Sem estoque, a Fundação teve de iniciar uma outra atividade para coletar mais unidades e distribuir para os pacientes que precisaram fazer cirurgias.
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