quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

NOVE INDÚSTRIAS COMEÇAM A OPERAR NO ESTADO NESTE PRIMEIRO SEMESTRE...

FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
A Bahia vai se tornar autossuficiente na produção de etanol com a abertura de uma das nove empresas que começam a operar no estado até o final do primeiro semestre. Segundo o diretor industrial da União Industrial Açucareira, Jarbas Lima de Araújo Filho, a usina, que vai produzir álcool anidro no município de Lajedão, na região do Extremo Sul, entrará em operação até o final de abril, produzindo 85 milhões de litros/ano. “É um importante investimento para a Bahia, de R$ 150 milhões e que vai proporcionar a geração de 2.000 empregos diretos”, explica Araújo Filho.Segundo o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, com a fusão da Cosan-Shell, que vai se transformar em uma das gigantes mundiais dos combustíveis de baixo carbono, o mercado sucroalcooleiro da Bahia vai ganhar um novo impulso. Além da União Açucareira, em Lajedão, o Governo da Bahia está empenhado em resolver o impasse da Ibiralcool, em Ibirapuã. “Cerca de 80% da usina está pronta, é um investimento de R$ 90 milhões que a gente tem que ajudar a botar para funcionar”,Outra empresa do segmento de Biocombustíveis/Energia em fase de impantação no estado é a Termoverde Salvador, localizada na CIA/Aeroporto, dentro do Aterro Sanitário Metropolitano. A indústria vai usar o gás gerado pelo lixo no local para produzir energia elétrica, beneficiando 300 mil pessoas.“Estamos na fase final de montagem da usina e linha de transmissão. Em seguida serão iniciados os testes para a entrada em operação comercial, que deverá ocorrer no mês de abril. É a primeira do Nordeste e a terceira do Brasil que utiliza o lixo como matriz energética”, diz o gestor da Termoverde, Afrânio Benjoino Gavião.Tecnologia - Na esfera da Química/Petroquímica, a Linde Gases, com fábricas no sul/sudeste, entra em operação no mês de abril, no Pólo Industrial de Camaçari (PIC). Ela irá produzir oxigênio e hidrogênio utilizando-se de alta tecnologia. O volume de investimento previsto para este empreendimento é de R$ 81 milhões. “O nosso produto tem uma demanda crescente no Nordeste e com aplicação na siderurgia, na petroquímica, na indústria e nos hospitais”, fala Ricardo Gomes, coordenador de projetos da empresa.Entre os nove empreendimentos que começam a produzir na Bahia, no primeiro semestre de 2010, destaca-se também o segmento de Alimentos e Bebidas, com quatro novas indústrias previstas, a Coringa, que vai processar farinha de milho e derivados, Chocolates Amma, que vai produzir bombons e chocolate, Frigomendes, fabricando farinha de osso, e a Paramirim, produzindo óleo vegetal e ração animal. Juntas, essas empresas vão gerar cerca de 380 empregos e um investimento aproximado de R$ 40 milhões.

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