quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

SOBRINHO DE ARRUDA SE ENTREGA À POLÍCIA FEDERAL...

FONTE: *** CORREIO DA BAHIA.

O sobrinho e secretário de José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), Rodrigo Arantes, se entregou à Polícia Federal na noite desta quinta-feira (11). Ele teve a prisão preventiva decretada junto com o governador do DF.
Arruda teve sua prisão decretada acusado de ter tentado subornar uma testemunha do caso que ficou conhecido como mensalão do DEM. No inquérito do STJ, Arruda é acusado de comandar um suposto esquema de distribuição de propina.
Após a ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Arruda se entregou. Além de Rodrigo e de Arruda, já está preso pelo tentativa de suborno o conselheiro do metrô do DF, Antonio Bento.
Mais três pessoas que também tiveram a prisão preventiva decretada pelo STJ devem se entregar ainda hoje: o ex-deputado Geraldo Naves (DEM), o ex-secretário de Comunicação, Welignton Moraes e Haroaldo Brasil Carvalho, ex-diretor da Companhia Energética de Brasília (CEB).
A decisão de prender e afastar o governador foi referendada por 12 votos a 2, pelos 15 ministros da Corte Especial do STJ . Pouco depois da expedição do mandado de prisão, Arruda enviou uma carta à Câmara Legislativa do DF pedindo afastamento do cargo e se entregou à Polícia Federal. A defesa de Arruda já protocolou o pedido de habeas corpus no STF. Além de determinar a prisão do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou o afastamento dele do cargo. De acordo com a decisão do presidente do inquérito, ministro Fernando Gonçalves, a permanência de Arruda no governo pode constranger e atrapalhar as investigações. O governador é apontado como o comandante de um suposto esquema de distribuição de propina a aliados.
As prisões foram pedidas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), sob o argumento de que Arruda e os demais estariam atrapalhando o curso das investigações sobre o chamado mensalão do DEM de Brasília.
O ministro do STJ Fernando Gonçalves, que preside o inquérito do mensalão do DEM, afirmou haver 'indícios' que justificam a prisão preventiva do governador. 'Há indícios de ameaça à ordem pública e à instrução criminal pela corrupção de testemunha', disse Gonçalves, em seu voto. 'Está caracterizada a falsidade ideológica e corrupção de testemunha, o que justifica a prisão preventiva', disse o ministro.

*** As informações são do G1.

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