FONTE: Gleidson Santos (TRIBUNA DA BAHIA).
Um laboratório de cocaína e crack foi descoberto ontem pela polícia em um apartamento de um condomínio residencial, localizado na Rua Intendente Abdon, no bairro Queimadinha, Feira de Santana. Foram presos, Roberlei Fagundes Aleixo, 54 anos, Rafael Mascarenhas Alexo, 25 anos, Gilvande Moreno de Azevedo Junior e Cristiano Alves Souza. A operação foi articulada por policiais civis da Coordenadoria e das delegacias de Tóxicos Entorpecentes (DTE), Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) e 1ª e 2ª Delegacias, sob a coordenação do delegado Fábio Lordello, Alexandre Narita, Marcelo Marques, Matheus Souza e Madson Sampaio.
No apartamento alugado por Rafael, os investigadores encontraram mais de 4 kg de cocaína e crack, além de diversas garrafas de éter e vários recipientes com ácido bórico, ambas as substâncias usadas para misturar as drogas. Também no apartamento foram encontradas seis balanças de precisão, 50 munições de calibre 9 mm e três veículos.
Durante as investigações, foi descoberto que os acusados alugavam imóveis dentro de condomínio fechado para driblar a polícia. O apartamento era usado como laboratório, onde as drogas (cocaína e crack) eram produzidas. Segundo informações policiais, eles passavam apenas seis meses nos imóveis alugados, para não chamar atenção de vizinhos com a movimentação daqueles que compravam as drogas.
Ainda segundo as investigações, toda a droga fabricada era passada para traficantes de diversos bairros de Feira de Santana e também para outras cidades, que constam nas investigações. De acordo com a polícia, a droga encontrada no apartamento de Rafael está avaliada em torno R$ 100 mil, devido à grande quantidade de papelotes prontos para a venda, além de pedras soltas de cocaína e crack.
O delegado Alexandre Narita afirmou que estava investigando a quadrilha há mais de seis meses. “Quando descobrimos o local do fabrico e alguns pontos de vendas, solicitamos à Justiça um mandado de buscas e apreensão e as prisões dos envolvidos. A Justiça nos ouviu e, no final da manhã de ontem, conseguimos estourar o fabrico, apreender toda essa droga e tirar quatro traficantes de circulação”, afirmou.
PATRIMÔNIO PODE SER FRUTO DO TRÁFICO.
Segundo os investigadores, os quatro acusados usavam um método novo para a aquisição da cocaína. A quadrilha comprava o crack (que no mercado está bem mais barato do que a pasta da cocaína), que eles misturavam com éter, acido bórico e outras substâncias, para a obtenção do pó (cocaína).
É um processo inverso do que usualmente é praticado no mercado das drogas ilícitas, pois, antes, o “lixo” da cocaína era a matéria prima para a fabricação do crack. Este novo processo visa manter o valor de mercado e o baixo custo para os responsáveis pelo fabrico das drogas, independente dos males que causam à saúde dos usuários.
Os investigadores afirmaram ainda que Rafael é proprietário de uma fazenda de milhares de hectares de terra, localizada na região do município de Santa Bárbara. A polícia está investigando se a fazenda foi adquirida com dinheiro do tráfico de drogas.
No interior da fazenda, a polícia encontrou armamentos pesados, como espingardas de calibre 12, rifles e munições. Rafael também possui outros imóveis de grande valor.
No apartamento alugado por Rafael, os investigadores encontraram mais de 4 kg de cocaína e crack, além de diversas garrafas de éter e vários recipientes com ácido bórico, ambas as substâncias usadas para misturar as drogas. Também no apartamento foram encontradas seis balanças de precisão, 50 munições de calibre 9 mm e três veículos.
Durante as investigações, foi descoberto que os acusados alugavam imóveis dentro de condomínio fechado para driblar a polícia. O apartamento era usado como laboratório, onde as drogas (cocaína e crack) eram produzidas. Segundo informações policiais, eles passavam apenas seis meses nos imóveis alugados, para não chamar atenção de vizinhos com a movimentação daqueles que compravam as drogas.
Ainda segundo as investigações, toda a droga fabricada era passada para traficantes de diversos bairros de Feira de Santana e também para outras cidades, que constam nas investigações. De acordo com a polícia, a droga encontrada no apartamento de Rafael está avaliada em torno R$ 100 mil, devido à grande quantidade de papelotes prontos para a venda, além de pedras soltas de cocaína e crack.
O delegado Alexandre Narita afirmou que estava investigando a quadrilha há mais de seis meses. “Quando descobrimos o local do fabrico e alguns pontos de vendas, solicitamos à Justiça um mandado de buscas e apreensão e as prisões dos envolvidos. A Justiça nos ouviu e, no final da manhã de ontem, conseguimos estourar o fabrico, apreender toda essa droga e tirar quatro traficantes de circulação”, afirmou.
PATRIMÔNIO PODE SER FRUTO DO TRÁFICO.
Segundo os investigadores, os quatro acusados usavam um método novo para a aquisição da cocaína. A quadrilha comprava o crack (que no mercado está bem mais barato do que a pasta da cocaína), que eles misturavam com éter, acido bórico e outras substâncias, para a obtenção do pó (cocaína).
É um processo inverso do que usualmente é praticado no mercado das drogas ilícitas, pois, antes, o “lixo” da cocaína era a matéria prima para a fabricação do crack. Este novo processo visa manter o valor de mercado e o baixo custo para os responsáveis pelo fabrico das drogas, independente dos males que causam à saúde dos usuários.
Os investigadores afirmaram ainda que Rafael é proprietário de uma fazenda de milhares de hectares de terra, localizada na região do município de Santa Bárbara. A polícia está investigando se a fazenda foi adquirida com dinheiro do tráfico de drogas.
No interior da fazenda, a polícia encontrou armamentos pesados, como espingardas de calibre 12, rifles e munições. Rafael também possui outros imóveis de grande valor.
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