domingo, 16 de maio de 2010

CAUSAS E PREVENÇÃO DA OSTEOPOROSE (PARTE UM)...

FONTE: minhavida.uol.com.br

Entenda mais sobre a doença.

CAUSAS E PREVENÇÃO.
Apesar de não se saber a causa exata da osteoporose, é conhecida a forma como a doença se desenvolve. Os ossos são feitos de um material vivo que se renova constantemente. Uma casca dura o osso cortical envolve uma camada mais esponjosa o osso trabecular. Quando um osso fica enfraquecido pela tuberculose, os buracos na esponja ficam maiores e mais numerosos, enfraquecendo a estrutura interna do osso. Normalmente, aos 25 anos, a pessoa atinge o nível máximo de densidade óssea. Até os 30 anos, uma pessoa quase sempre gera mais osso do que perde. Com a idade, entretanto, o processo começa a se inverter, resultando numa perda gradual de massa óssea. É normal perder de 0,3% a 0,5% de densidade óssea por ano. Uma vez que essa perda atinja um determinado nível, a pessoa tem osteoporose. O estrogênio é importante para manter a densidade óssea nas mulheres. Quando o nível de estrogênio cai, a perda óssea passa a ser mais intensa. Depois da menopausa, a perda óssea se acelera para entre 2% e 4% ao ano. Esta aceleração a partir da menopausa é a principal causa de osteoporose entre mulheres.
CAUSAS DE FRATURAS NA ESPINHA.
Se você tem mais de 60 anos e sofre de dor nas costas, não pense que isso é normal, que faz parte do envelhecimento. A dor pode ser um sinal de pequenas fraturas que estão ocorrendo na coluna vertebral. Se seu osso estiver enfraquecido, atividades diárias podem causar fraturas na espinha. Isso pode acontecer quando você erguer um objeto, tropeçar, escorregar no tapete etc. Até tossir e roncar pode provocar fraturas. Depois de um certo número de pequenas fraturas, seu corpo começa a mostrar os efeitos, como o colapso de uma vértebra. Com isso, a pessoa pode ter até problemas respiratórios. Estudos indicam que pessoas que sofrem de fraturas na espinha têm um risco 23% maior de morrer.
QUEM PODE DESENVOLVER OSTEOPOROSE?
Importantes fatores de risco são: Idade: Ao redor dos 30 anos, a massa óssea começa naturalmente a declinar
Sexo: mulheres acima dos 50 anos têm mais risco de desenvolver osteoporose. Em geral, as mulheres estão quatro vezes mais propensas a desenvolver osteoporose. O fato de as mulheres serem mais leves, com ossos mais finos e terem maior expectativa de vida são alguns dos fatores que contribuem para isso
Estrutura óssea e peso: pessoas miúdas têm um risco maior de desenvolver osteoporose. Isso se justifica em parte pelo fato de elas terem menos ossos a perder
Histórico familiar: a hereditariedade é um dos mais importantes fatores de risco para a osteoporoseHistórico de fraturas
Medicamentos: alguns medicamentos, como os esteróides (usados em homens que não fabricam suficiente testosterona), podem aumentar o risco de desenvolver a doença.
QUEM DEVE FAZER EXAMES PARA VERIFICAR A DENIDADE ÓSSEA?
Todas as mulheres com mais de 65 anos Mulheres com menos de 65 anos que tenham histórico de osteoporose na família, histórico de fratura antes dos 50 anos e que sejam fumantes
Quem está abaixo peso.
Quem toma remédio que cause perda óssea.
Quem tem doenças que possam agravar ou levar à osteoporose: hipertireodismo, doenças crônicas do pulmão, hiperparatireodismo, câncer, doenças que levem a uma baixa absorção intestinal, hepatite crônica, doenças renais, síndrome de Cushing (distúrbio endócrino), esclerose múltipla, artrite reumática, endometriose, deficiência de vitamina D, sarcoidose e hemocromatose
O CIGARRO E A OSTEOPOROSE.
Há mais de 20 anos o cigarro foi identificado como um fator de risco para a osteoporose. Estudos recentes mostram alguma forma de correlação entre o tabaco e a queda da densidade óssea. Porém, analisar o impacto do cigarro no osso é difícil. Não se sabe se a redução da massa óssea se deve ao cigarro em si ao a outros fatores de risco comuns aos fumantes, como beber mais, se exercitar menos e ter dietas alimentares pobres. Mulheres que fumam também tendem a entrar na menopausa antes. De qualquer forma, a melhor coisa que um fumante pode fazer para proteger seus ossos é largar o vício.
O ÁLCOOL E A DEPRESSÃO.
O álcool impacta a saúde óssea por diversos motivos. Para começar, o excesso de álcool interfere no balanceamento do cálcio, um nutriente essencial para os ossos. Também aumenta os níveis do hormônio paratireoidano (PTH), o que por sua vez reduz as reservas de cálcio do corpo. Outro ponto negativo é que o álcool interfere na produção da vitamina D, essencial para a absorção de cálcio. Além disso, tanto em homens quanto em mulheres, a bebida em exagero altera os níveis hormonais. Nos homens, reduz a produção de testosterona, um hormônio relacionado à produção de células que estimulam a formação dos ossos. Nas mulheres, leva o ciclo menstrual a ficar irregular, um fator que diminui os níveis de estrogênio, aumentando o risco de osteoporose. O volume de cortisol também tende a se elevar em pessoas alcoólatras. O cortisol é conhecido por reduzir a formação dos ossos e aumentar a possibilidade de fraturas. Outro ponto a ser considerado é que o álcool leva à tontura e à falta de equilíbrio. Por isso quem bebe mais tende a cair mais, elevando o risco de fratura.
EXCESSO DE EXERCÍCIOS E OSTEOPOROSE.
Você está se exercitando demais? Comendo de menos? Sua menstruação está irregular ou parou? Em caso positivo, você pode estar se arriscando, prejudicando sua saúde, sua habilidade de continuar ativo e o risco de se machucar. Além disso, pode aumentar suas chances de desenvolver osteoporose. A falta ou irregularidade da menstruação leva à queda dos níveis de estrogênio. Quanto mais baixo estiver esse hormônio, maior o risco de se ter osteoporose. Por esses motivos, preste atenção se você não está exagerando nos exercícios por pura vaidade. Lembre-se de sempre fazer as coisas na medida certa.

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