segunda-feira, 17 de maio de 2010

EQUIPE DA TRIBUNA SE DESPEDE DE ELIEZER BONFIM...

FONTE: Elielson Barsan, TRIBUNA DA BAHIA.

As páginas do jornal Tribuna da Bahia perderam brilho e cor com a notícia do falecimento de um dos seus mais queridos profissionais, o revisor Eliezer Bonfim, 68, ontem pela manhã. Sepultado no cemitério Jardim da Saudade, o “tio Liu”, como era carinhosamente chamado pelos corredores da TB, não resistiu a uma parada cardiorrespiratória e partiu deixando saudades aos corações da esposa, três filhos, três netos, amigos e colegas. “Meu pai era uma figura maravilhosa, uma pessoa fantástica. Nunca fez mal a ninguém. Um exemplo de vida para mim”, define, em poucas palavras, Alessandro Oliveira da Silva.
Para o presidente da Tribuna, Walter Pinheiro, o jornal perdeu um grande companheiro de trabalho. “Um grande amigo que se notabilizou pela convivência diária, pelo seu caráter, pelo seu saber e pela sua mansidão. Seo Liu cumpria o dedicado papel de levar corretamente aos leitores o produto de intelecto dos nossos jornalistas, e o fazia com grande competência. Sempre transmitindo tranquilidade, era um apaziguador de ânimos e um exemplo de pai de família. Estamos todos tristes, sentindo sua ausência, e preocupados em confortar os seus familiares",disse.
Visivelmente emocionado , o diretor de Redação da Tribuna, Paulo Roberto Sampaio relembrava a figura de seo Liu. “Nos 40 anos da Tribuna, o único artigo que escrevi foi em homenagem a ele, que estava fazendo uma falta enorme na festa de comemoração. Se naquele momento a dor já era grande, imagine agora em definitivo... Mais que um excepcional revisor e colega, ele foi um grande amigo”, relata, comovido.
Entre os colegas de jornal, ao qual dedicou 21 anos de trabalho, tio Liu se destacava pela sua alegria, amizade e espontaneidade. Companheiro de revisão, Carlos Dias lembrou o colega “uma pessoa presente em todas as horas. Ele estava sempre sorrindo. Eu o conhecia há 30 anos. É um irmão que perdi. Às vezes, em nossas famílias, a gente não encontra pessoas como ele. Aquele coração só tinha bondade. Dizem que ninguém é insubstituível, mas, para mim, não há quem o substitua. Vai ficar para sempre”.
Professor e pai estão entre as palavras que definem a importância de tio Liu. “Falar de Eliezer não é difícil, uma pessoa ímpar e sem igual, com um ar sereno e palavras sempre agradáveis e confortantes. Era um pai, um irmão, um “parceiro”, como ele me chamava. Todos os dias quando chegava, sentava em minha mesa, perguntava como foi meu dia e começava a falar do dele, dos filhos... Tinha-me com um filho, e eu, a ele como um pai. Descanse em paz, pai”, diz, saudoso, César Carmo, diagramador.
“Tio Liu, exemplo a ser seguido. Sempre disposto a ajudar, desde a revisão dos nossos textos, o que fazia com primazia, até as horas mais difíceis. Com seu jeito tímido, que encantava a todos, tinha sempre as palavras certas, na hora certa. Para mim, que tive o privilégio de conviver com ele de perto, a palavra “pai” o define. Nada menos que isso. Lembro-me do seu abraço acolhedor, do seu sorriso... Fica a imensa saudade, mas a certeza de que ele estará ao lado de Deus e eternamente em nossos corações”, escreve a jornalista Fernanda Chagas.
Os gestos mais simples faziam dele um homem admirado por todos. “Toda sexta-feira, ele trazia um bombom para mim e me dava um beijo na testa. Ê coisa boa! É uma pena perder uma pessoa como ele...”, lamenta Ana Borges, telefonista. “Não tenho nem palavras. Tio Liu sempre foi um exemplo de colega, amigo, confidente, companheiro, conselheiro. Tratava todos como se fossem filhos. Um exemplo a ser seguido. Homem honesto e honrado. Deixa um grande vazio em nossos corações”, define a diagramadora Márcia Rodrigues.

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