segunda-feira, 14 de junho de 2010

ALTERNATIVAS PARA COMBATER A MENSTRUAÇÃO IRREGULAR...

FONTE: katiadeutner (itodas.uol.com.br).

Como existem diversos desajustes hormonais possíveis, os tratamentos disponíveis também variam e, acima de tudo, precisam ser personalizados No geral, os especialistas recomendam a ingestão diária de comprimidos para regular o fluxo menstrual. Mas a medicação deverá levar em conta principalmente o tipo de falha hormonal e até mesmo os objetivos de vida de cada paciente.Uma mulher com falta de progesterona, por exemplo, que deseja engravidar, pode optar por uma pílula progestagênica que estimule a produção apenas desse tipo de hormônios. Já aquela que não pensa em ter filhos tão cedo, por sua vez, usaria uma pílula anticoncepcional comum (a maioria composta pela associação estrogênio e progesterona) capaz de regular o ciclo e, ao mesmo tempo, evitar a gravidez.
Hoje, não faltam opções nas farmácias para manter o equilíbrio hormonal. As alternativas, aliás, são as mesmas oferecidas para as mulheres que entram na menopausa. São medicamentos naturais (constituídos por moléculas idênticas às produzidas pelo organismo feminino) e não naturais (produzidos com moléculas que não existem no corpo) que ajudam a consertar qualquer espécie de falha na produção de hormônios.Cabe ao médico, no entanto, discutir com a paciente a melhor forma de tratá-la. “Considero que quanto mais natural e próxima da fisiologia feminina for esta reposição, melhor”, sugere o ginecologista Carlos Lowndes Dale. O que não se pode jamais é deixar de buscar ajuda especializada para tentar corrigir o problema.
Formas de reposição dos hormôniosAbaixo, seguem os tipos básicos de medicamentos para a reposição de hormônios durante a fase reprodutiva das mulheres – vai da primeira menstruação (menarca) até a menopausa. Todas as opções ajudariam a corrigir falhas na produção de hormônios que acabam desregulando o ciclo menstrual e causando outros inúmeros problemas, entre eles acne, excesso de pêlos e até infertilidade. Sua indicação só pode ser recomendada por médicos especialistas.
PÍLULA ANTICONCEPCIONAL (estrogênio + progesterona):
O remédio interrompe o ciclo natural e produz outro, artificial. A maioria dos medicamentos dessa categoria mantém a mesma quantidade de hormônios do primeiro ao último dia do ciclo. É por isso que as mulheres que sofrem com a tensão pré-menstrual (variações de humor relacionadas às oscilações hormonais) se beneficiam muito com a pílula.Os ovários deixam de produzir hormônios, e o endométrio (camada que reveste o útero) vai ficando cada vez mais fino. Não é à toa que várias pacientes que tomam os comprimidos por muito tempo, quando decidem parar, demoram para voltar a menstruar. É indicada para quem tem uma vida sexual ativa e também precisa corrigir o desequilíbrio hormonal.

PROGESTERONA ISOLADA:
Geralmente é utilizada para estimular apenas a produção desse hormônio da gravidez e, consequentemente, proteger o endométrio (a camada de revestimento do útero). Várias mulheres acabam se beneficiando com o uso dos progestagênios: tanto aquelas que desejam ter filhos quanto as que precisam apenas regular o fluxo menstrual ou ainda as pacientes predispostas geneticamente ao aparecimento de tumores uterinos.

ESTROGÊNIO ISOLADO:
Diante das pesquisas que comprovam que o excesso desse hormônio pode aumentar o risco de câncer, este tipo de reposição só é recomendada mesmo para pacientes que já entraram na fase da menopausa. E após avaliação médica. Até porque, como pequenas quantidades de estrogênio são produzidas, além do ovário, pelo tecido adiposo, nunca as mulheres em fase reprodutiva vão estar com uma falta muito grande desse hormônio. A opção para as adolescentes que possuem uma falha hormonal como essa, portanto, seria o uso da pílula (estrogênio + progesterona).

TESTOSTERONA:
Em sua versão isolada também é mais indicada na menopausa e, mais especificamente, para mulheres com acentuada queda da libido. Neste caso, os especialistas recomendam a forma injetável ou também o implante no lugar dos comprimidos, uma vez que pela via oral o suco gástrico acaba interferindo na absorção da substância pelo organismo. Para as mulheres que ainda menstruam, mas sofrem com a acne e o excesso de pêlos, por exemplo, a melhor alternativa, segundo o ginecologista Carlos Dale (RJ), seria a utilização de remédios de atuação local – que não interferem na produção da substância, mas impedem os seus efeitos na pele, por exemplo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário