FONTE: ESTELITA HASS CARAZZAI, DE SÃO PAULO (www1.folha.uol.com.br).
O pernambucano Geovane da Silva Santos, 18 anos, corre o risco de perder o movimento dos braços por ter injetado, há seis meses, três ampolas de óleo mineral em cada um deles para parecer musculoso.
Segundo o Hospital da Restauração, de Recife (PE), onde Santos está internado desde a última quinta-feira (3), o jovem recorreu às injeções por sugestão de um conhecido, a quem pagou pelas aplicações.
O óleo mineral é vendido em farmácias e é utilizado principalmente como laxante. Aplicado nos músculos, ele prejudica a circulação sanguínea e pode comprometer totalmente os membros por falta de oxigenação, além de desencadear um processo inflamatório.
Nesses casos, segundo o hospital, é necessário realizar uma cirurgia de descompressão para retirar o óleo dos músculos. O procedimento "abre" toda a extensão do braço, desde o ombro até a palma da mão. A cicatrização é dolorida e demorada.
Santos começou a sentir febre e fortes dores nos braços há cerca de dois meses --portanto, quatro meses depois de ter feito as aplicações.
Segundo o hospital, ele recebeu tratamento em um hospital de Palmares (a 120 km de Recife), próximo à cidade de Tamandaré, no litoral sul de Pernambuco, onde mora. São visíveis duas cicatrizes em seus braços, o que evidencia que ele passou por cirurgias, mas o Hospital da Restauração não soube informar quantas foram feitas, nem com que finalidades.
Mesmo depois do tratamento em Palmares, Santos continuou a sentir dores e foi encaminhado a Recife. Ele chegou ao Hospital da Restauração na última quinta-feira, onde recebe medicações contra dor e inflamação.
Os médicos ainda não sabem se será necessária uma nova cirurgia. O diretor médico do Hospital da Restauração, Hélder Correa, afirmou, em entrevista ao NE TV, que "dificilmente ele irá recuperar os movimentos que ele perdeu".
Em junho do ano passado, o hospital recebeu um caso idêntico ao de Santos. A mulher, que trabalhava como segurança em Recife, também injetou óleo mineral nos músculos.
Nesse caso, a dor foi tão intensa que ela teve de passar por cirurgia um dia depois da aplicação. Segundo o hospital, ela passa bem e não teve os movimentos comprometidos.
A Polícia Civil de Pernambuco está investigando o caso, já que outras pessoas, além de Santos, pagaram pelas aplicações em Tamandaré.
O pernambucano Geovane da Silva Santos, 18 anos, corre o risco de perder o movimento dos braços por ter injetado, há seis meses, três ampolas de óleo mineral em cada um deles para parecer musculoso.
Segundo o Hospital da Restauração, de Recife (PE), onde Santos está internado desde a última quinta-feira (3), o jovem recorreu às injeções por sugestão de um conhecido, a quem pagou pelas aplicações.
O óleo mineral é vendido em farmácias e é utilizado principalmente como laxante. Aplicado nos músculos, ele prejudica a circulação sanguínea e pode comprometer totalmente os membros por falta de oxigenação, além de desencadear um processo inflamatório.
Nesses casos, segundo o hospital, é necessário realizar uma cirurgia de descompressão para retirar o óleo dos músculos. O procedimento "abre" toda a extensão do braço, desde o ombro até a palma da mão. A cicatrização é dolorida e demorada.
Santos começou a sentir febre e fortes dores nos braços há cerca de dois meses --portanto, quatro meses depois de ter feito as aplicações.
Segundo o hospital, ele recebeu tratamento em um hospital de Palmares (a 120 km de Recife), próximo à cidade de Tamandaré, no litoral sul de Pernambuco, onde mora. São visíveis duas cicatrizes em seus braços, o que evidencia que ele passou por cirurgias, mas o Hospital da Restauração não soube informar quantas foram feitas, nem com que finalidades.
Mesmo depois do tratamento em Palmares, Santos continuou a sentir dores e foi encaminhado a Recife. Ele chegou ao Hospital da Restauração na última quinta-feira, onde recebe medicações contra dor e inflamação.
Os médicos ainda não sabem se será necessária uma nova cirurgia. O diretor médico do Hospital da Restauração, Hélder Correa, afirmou, em entrevista ao NE TV, que "dificilmente ele irá recuperar os movimentos que ele perdeu".
Em junho do ano passado, o hospital recebeu um caso idêntico ao de Santos. A mulher, que trabalhava como segurança em Recife, também injetou óleo mineral nos músculos.
Nesse caso, a dor foi tão intensa que ela teve de passar por cirurgia um dia depois da aplicação. Segundo o hospital, ela passa bem e não teve os movimentos comprometidos.
A Polícia Civil de Pernambuco está investigando o caso, já que outras pessoas, além de Santos, pagaram pelas aplicações em Tamandaré.
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