FONTE: Nelson Rocha, TRIBUNA DA BAHIA.
Aparentemente elas não demonstram, mas a maioria das crianças de Salvador também conversa sobre as eleições. Tiago Santos Jr, com apenas 10 anos, costuma questionar os pais sobre o que o futuro presidente da república irá fazer pelo bem dos meninos que, na faixa etária dele, não têm onde morar e nem o que comer. “Às vezes até eu me surpreendo com as perguntas que ele faz”, diz a mãe, Ana Santos, 41, dona de casa.
Quem reservar um tempo para ouvir a gurizada, seja no ambiente familiar ou na escola, externar o pensamento a respeito do assunto, certamente perceberá que esta turminha também identifica os problemas sociais do Brasil e quer viver num país melhor quando chegar à idade adulta.
Se eventualmente tivessem a oportunidade de conversar com um candidato a presidência, elas teriam perguntas na ponta da língua. “Há como ter professores melhores nas salas de aula?”, questionaria Tiago Dantas Santana Roxo, 12. Renata Cruz Loureiro, também com a mesma idade, diz que não faria uma pergunta, mas um pedido: “Eu pediria para que ele fosse honesto com o povo.
Que ele cumprisse com suas promessas e melhorasse o Brasil”, declarou entusiasmada como se a possibilidade de encontrar com um presidenciável fosse real. Já Mateus Loreno Passos, apesar de ter apenas nove anos, demonstrou ter preocupação com o social: “O futuro presidente deveria tirar todas as crianças das ruas e colocar num abrigo ou em casas. Além disso, brinquedos para todas elas”, falou.
Mas, as solicitações dos pequenos não param por aí. Vitor Tadeu Ameno de Farias, 10, vai mais além e pede pra quem ganhar a corrida presidencial que “dê também roupas e alimentos para as crianças pobres. Mateus Santos Silva, 13, o mais velho da turma ouvida pela Tribuna da Bahia, aproveitou para fazer uma rápida análise sobre o assunto: “Para o Brasil alcançar uma boa média na Educação ainda falta muito".
O presidente eleito terá que melhorar a qualidade do ensino público. “Como as crianças são os adultos de amanhã, a economia do país também cresceria em longo prazo”, colocou. Já para Talita Oliveira Carvalho, 10, se o novo presidente do Brasil poderia desse um jeito nas praças estaria agradando a milhares de crianças.
“Na Centenário - avenida - mesmo poderiam por árvores. A gente não pode brincar de tarde, depois do almoço, por que o sol é muito forte”, diz convencida de que, um problema da alçada municipal bem que poderia ser solucionado pelo âmbito federal. “A gente podia pedir também pra ele vir aqui no colégio passar o dia fazendo atividades divertidas”, acrescentou.
EDUCAÇÃO DE QUALIDADE ESTIMULA CONSCIÊNCIA.
A professora Edna Cerqueira, 46, professora de Ciências do Colégio 2 de Julho e psicopedagoga, que defende uma escola pública de qualidade, observa que uma boa educação voltada para a faixa etária infantil e pré-adolescente, estimularia mais ainda a consciência da criança sobre a responsabilidade na sociedade futura.
“Uma escola gratuita com dois turnos, onde a criança pudesse ter todas as atividades e uma boa qualificação ao professorado, para que possa atender a esta nova clientela de crianças índigo – de grande imaginação –, hoje bastante diferenciada das crianças do passado, certamente seriam contribuições importantes que ajudariam na formação das novas gerações”, declarou.
O neuropsicólogo Luciano Alves explica porque uma criança pode demonstrar interesse por eleições: “Ela não tem opinião própria e repete aquilo que ouve do adulto. A criança se entusiasma pelo que ouve e acaba por desenvolver determinados aspectos, a nível cognitivo, a onde começam, de forma natural, a interagir com os adultos. O fato do tema ser muito batido na mídia, também estimula para que ela construa no seu imaginário, de forma mais lúdica, respostas sobre o tema”.
Dentro deste contexto e com a proposta de desenvolver competências relacionadas à Política para o universo infantil, a TV do site Brincando na Rede, tem uma programação, que inclui uma animação divertida para abordar assuntos como o que um presidente deve fazer. Através do endereço eletrônico www.brincandonarede.com.br, crianças de 5 a 12 anos têm contato, de maneira lúdica, com as eleições. Uma boa pedida para os pais que pretendem despertar nos herdeiros desde pimpolhos, uma consciência politicamente correta.
Aparentemente elas não demonstram, mas a maioria das crianças de Salvador também conversa sobre as eleições. Tiago Santos Jr, com apenas 10 anos, costuma questionar os pais sobre o que o futuro presidente da república irá fazer pelo bem dos meninos que, na faixa etária dele, não têm onde morar e nem o que comer. “Às vezes até eu me surpreendo com as perguntas que ele faz”, diz a mãe, Ana Santos, 41, dona de casa.
Quem reservar um tempo para ouvir a gurizada, seja no ambiente familiar ou na escola, externar o pensamento a respeito do assunto, certamente perceberá que esta turminha também identifica os problemas sociais do Brasil e quer viver num país melhor quando chegar à idade adulta.
Se eventualmente tivessem a oportunidade de conversar com um candidato a presidência, elas teriam perguntas na ponta da língua. “Há como ter professores melhores nas salas de aula?”, questionaria Tiago Dantas Santana Roxo, 12. Renata Cruz Loureiro, também com a mesma idade, diz que não faria uma pergunta, mas um pedido: “Eu pediria para que ele fosse honesto com o povo.
Que ele cumprisse com suas promessas e melhorasse o Brasil”, declarou entusiasmada como se a possibilidade de encontrar com um presidenciável fosse real. Já Mateus Loreno Passos, apesar de ter apenas nove anos, demonstrou ter preocupação com o social: “O futuro presidente deveria tirar todas as crianças das ruas e colocar num abrigo ou em casas. Além disso, brinquedos para todas elas”, falou.
Mas, as solicitações dos pequenos não param por aí. Vitor Tadeu Ameno de Farias, 10, vai mais além e pede pra quem ganhar a corrida presidencial que “dê também roupas e alimentos para as crianças pobres. Mateus Santos Silva, 13, o mais velho da turma ouvida pela Tribuna da Bahia, aproveitou para fazer uma rápida análise sobre o assunto: “Para o Brasil alcançar uma boa média na Educação ainda falta muito".
O presidente eleito terá que melhorar a qualidade do ensino público. “Como as crianças são os adultos de amanhã, a economia do país também cresceria em longo prazo”, colocou. Já para Talita Oliveira Carvalho, 10, se o novo presidente do Brasil poderia desse um jeito nas praças estaria agradando a milhares de crianças.
“Na Centenário - avenida - mesmo poderiam por árvores. A gente não pode brincar de tarde, depois do almoço, por que o sol é muito forte”, diz convencida de que, um problema da alçada municipal bem que poderia ser solucionado pelo âmbito federal. “A gente podia pedir também pra ele vir aqui no colégio passar o dia fazendo atividades divertidas”, acrescentou.
EDUCAÇÃO DE QUALIDADE ESTIMULA CONSCIÊNCIA.
A professora Edna Cerqueira, 46, professora de Ciências do Colégio 2 de Julho e psicopedagoga, que defende uma escola pública de qualidade, observa que uma boa educação voltada para a faixa etária infantil e pré-adolescente, estimularia mais ainda a consciência da criança sobre a responsabilidade na sociedade futura.
“Uma escola gratuita com dois turnos, onde a criança pudesse ter todas as atividades e uma boa qualificação ao professorado, para que possa atender a esta nova clientela de crianças índigo – de grande imaginação –, hoje bastante diferenciada das crianças do passado, certamente seriam contribuições importantes que ajudariam na formação das novas gerações”, declarou.
O neuropsicólogo Luciano Alves explica porque uma criança pode demonstrar interesse por eleições: “Ela não tem opinião própria e repete aquilo que ouve do adulto. A criança se entusiasma pelo que ouve e acaba por desenvolver determinados aspectos, a nível cognitivo, a onde começam, de forma natural, a interagir com os adultos. O fato do tema ser muito batido na mídia, também estimula para que ela construa no seu imaginário, de forma mais lúdica, respostas sobre o tema”.
Dentro deste contexto e com a proposta de desenvolver competências relacionadas à Política para o universo infantil, a TV do site Brincando na Rede, tem uma programação, que inclui uma animação divertida para abordar assuntos como o que um presidente deve fazer. Através do endereço eletrônico www.brincandonarede.com.br, crianças de 5 a 12 anos têm contato, de maneira lúdica, com as eleições. Uma boa pedida para os pais que pretendem despertar nos herdeiros desde pimpolhos, uma consciência politicamente correta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário