quinta-feira, 15 de julho de 2010

O NOME DA BOLA DA COPA NO BRASIL É JAROBARAM...

FONTE: JOLIVALDO FREITAS, TRIBUNA DA BAHIA.

Podes crer, o nome cai bem; cai como uma luva para o caráter do brasileiro. A Copa do Mundo que passou – de nada saudosa memória – se foi marcada por uma bola que só sabia fazer curva, bater errado e sair até faísca, por terem descoberto que em seu interior tinha um tal de magnetismo; e por juízes ladrões, imagine aí como será no Brasil.
A bola Jabulani. Mais famosa que todas as seleções que participaram da Copa - pelo que se soube -, bastava encostar um magneto que saia faísca. Já estão dizendo que a bola desviava do gol porque a Fifa escolheu o time para ser campeão e colocara atrás de cada gol um funcionário com um imenso ímã escondido. Quando não interessava que a Jabulani entrasse (lá nela) o ímã desviava para cima ou para os lados. Quando era para ela entrar (lá nele), o ímã atraía para longe da mão do goleiro.
Pelo jeito foi isso mesmo, pois os craques, como Messi e Cristiano Ronaldo, se deram mal com a bola. Parecia que nunca tinham visto uma na vida. E tem aquela cena do goleiro que vai certo, a bola passa devagar, ele engatinha atrás e a bola entra como se estivesse sendo puxada.
Claro que não quero cometer nenhuma injustiça com a Fifa, mas pelo sim, pelo não, pela imagem que a entidade goza de tanta confusão e imbróglio, sou levado a acreditar que a Jabulani ou era uma bola teleguiada ou espírita. Não vou entrar nessa seara, pois já bastam os problemas que tenho com evangélicos, o pessoal do candomblé, anglicanos, católicos, umbandistas, torcedores do Bahia, políticos e outras religiões.
Todo mundo se queixou que foi uma Copa em que os juízes, na maior cara de pau, embora filmados por mais de 20 câmeras colocadas em todos os pontos dos estádios, roubaram sem dó. Parecendo o pessoal de Brasília. Aliás, pior, pois o povo lá da Câmara e do Senado pelo menos tenta esconder a bufunfa na meia, na cueca, debaixo do colchão e até dentro do aparelho de televisão (embora hoje esteja cada vez mais difícil esta prática, por causa dos aparelhos slim). Mas, se roubar virou uma prática na Copa, passe a imaginar o que serão os próximos quatro anos no Brasil. Meu irmão! Minha irmã! Vai ser um tal de “onde está o tijolo que estava aqui?” – O gato comeu!
“Onde está o cimento que estava aqui?” – O gato comeu! “E cadê a verba que era para estar aqui?” – Os gatos comeram. Portanto: minha sugestão é que já ponhamos o nome da próxima bola de “Jarobaram”. Pois ela sintetiza uma frase que será muito ouvida nos próximos anos. Tenho certeza. Como tenho certeza que a Jabulani foi arte do Satanás. Assim como Dunga. Vade retro!

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