terça-feira, 18 de janeiro de 2011

40% DA DEMANDA DO PS DO HGPV É DE ATENÇÃO BÁSICA...

Desde junho de 2007 funciona o Acolhimento com Classificação de Risco na porta de entrada do Pronto Socorro do Hospital Geral Prado Valadares em Jequié, de acordo com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde.Com este serviço pioneiro nesta região da Bahia, além dos princípios da universalidade e integralidade, o HGPV cumpre de forma sistemática o princípio da equidade, “o que quer dizer: mais para quem precisa mais, mais rápido para quem precisa mais rápido, ou seja, o critério adotado para definir a ordem de atendimento é o risco de morte, ou seja, é atendido primeiro quem corre maior risco, e assim sucessivamente”, explica o diretor do HGPV, Gilmar Vasconcelos.
O diretor do HGPV diz ainda que naturalmente sabe-se que a cultura popular é a de que “farinha pouca, meu pirão primeiro”, mas aos poucos essa forma de pensar está sendo substituída no HGPV pelos princípios do SUS, e pelos direitos de cidadania.
Por falta de conhecimento do fluxo e disponibilidade de acesso a atendimento nos serviços de saúde de menor complexidade, os usuários têm procurado a Emergência do HGPV, a procura de atendimento para casos que muitas vezes se resolve apenas com Educação em Saúde, a exemplo da mãe que procura o serviço para dizer que seu recém nascido faz aleitamento exclusivo e apresenta ausência de eliminações intestinais.


Soma aos 40% de atendimento a grande quantidade de homens e mulheres que procura a emergência do HGPV com sintomas de doenças sexualmente transmissíveis.

Outros também que não deveriam procurar o HGPV são usuários que necessitam de consultas especializadas com neurologista, pediatra, cardiologista, ortopedista, etc., os quais apresentam problemas que podem ser resolvidos em consultas ambulatoriais nas Unidades Básicas de Saúde.

“As necessidades citadas não resolvem em uma grande emergência de hospital geral, são casos que precisam ser investigados clinicamente por especialistas, com auxílio de exames complementares de imagem e laboratoriais, para tratamento, e consulta de retorno para confirmar o sucesso da terapêutica”, refere Gilmar Vasconcelos, e conclui dizendo que a porta de entrada correta dos usuários no sistema de saúde deve ser a atenção básica e nãos as emergências dos hospitais como ainda ocorre hoje.

OBS.: MATÉRIA E FOTOS ENCAMINHADAS POR E-MAIL PELO SENHOR GILMAR VASCONCELOS, DIRETOR DO HOSPITAL PRADO VALADARES, JEQUIÉ – BAHIA – BRASIL, A QUEM AGRADEÇO A GENTILEZA E COLABORAÇÃO.

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