sábado, 15 de janeiro de 2011

MINISTRO DA FAZENDA DIZ QUE SALÁRIO MÍNIMO FICARÁ EM R$ 545...


FONTE: *** Camila Campanerut, do UOL Notícias, em Brasília (noticias.uol.com.br).

Apesar de não ter sido debatido na reunião ministerial realizada na sexta-feira (14), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o valor do salário mínimo deverá ficar em R$ 545, modificado em R$ 5 pela correção com base na inflação de dezembro.
O reajuste vale a partir de 1º de fevereiro.A medida provisória (MP) editada nos últimos dias de 2010 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva estipulava o valor do mínimo para 2011 em R$ 540. As centrais sindicais reivindicam que o salário seja reajustado para R$ 580.
O governo fez a mudança porque o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) fechou 2010 maior que o previsto. A fórmula de reajuste do mínimo estabelece a reposição pelo INPC do ano anterior mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.
Segundo o ministro, o valor ficaria em R$ 543, mas o governo arredondou para R$ 545 para facilitar o saque nos caixas eletrônicos. O aumento terá impacto de R$ 1,4 bilhão nas contas públicas este ano.
Mantega disse ainda que o ministério irá elaborar uma medida provisória referente à política nacional de salário mínimo de 2011 a 2014. A MP, segundo ele, deverá ser semelhante ao modelo atual, com o reajuste baseado na inflação somada o PIB do ano anterior.
Segundo o ministro, o eixo da reunião de hoje foi a adoção de medidas para garantir que a economia do país cresça a um ritmo superior nos próximos anos, esforço que incluirá redução de gastos públicos, incluindo os de custeio.
Para isso, os ministérios foram orientados a fazer estudos de orçamento para identificar os possíveis alvos de cortes.
"Nesse período do governo Dilma, o que pretendemos fazer é consolidar esse desenvolvimento e levá-lo a um patamar mais elevado", disse Mantega. "A solidez fiscal é condição necessária para o país continuar crescendo."

*** Com informações da Agência Reuters e da Agência Brasil.

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