sexta-feira, 6 de maio de 2011

NOVO MÉTODO DE DIAGNÓSTICO PODE REDUZIR MORTE SÚBITA EM ATÉ 79%...

FONTE: DA EFE (www1.folha.uol.com.br).


Uma equipe multidisciplinar --que reúne cardiologia, genética clínica e molecular-- desenvolveu um método de diagnóstico de risco de morte súbita que pode reduzir este tipo de caso em até 79% nas pessoas com menos de 35 anos, e em 55% com mais 35 anos.

A Fundação Grupo ERESA e a Fundação Sistemas Genômicos apresentaram "Coração em ON", uma unidade que une o diagnóstico por imagem e o genético para detectar com adiantamento o risco de morte súbita antes que se produzam os primeiros sintomas.

A unidade é liderada pelos doutores José Zamorano e Salvador Campos e é formada por dez integrantes. Entre eles, cinco são especialistas em diagnóstico cardiológico por imagem e o restante, em genética clínica, molecular e bioinformática.

A abordagem de diagnóstico de cardiopatias é baseada em uma análise simultânea de 72 genes relacionados à morte súbita, como miocardiopatias e transtornos genéticos do ritmo cardíaco, que se combina com um estudo cardiológico por imagem, para obter uma "avaliação do diagnóstico em um prazo recorde de 90 dias".

A Fundação Grupo ERESA lembrou em seu comunicado que 90 % dos casos acontecem por causa de uma doença cardíaca ou têm origem genética, que constituem a maior proporção dos casos de morte súbita em menores de 35 anos.

Segundo esta unidade, "nas cardiopatias de origem hereditária é de grande importância a identificação genética no paciente e nos parentes em risco, já que a detecção de uma mutação genética permite estabelecer medidas terapêuticas ou preventivas".

Nos últimos anos, vários esportistas de elite morreram por morte súbita, como é o caso dos jogadores Daniel Jarque (2009), Antonio Puerta (2007), Miklos Feher (2004) e Marc-Vivien Foé (2003), entre outros.

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