sábado, 7 de maio de 2011

PRFISSIONAIS DA SAÚDE RECUSAM PROPOSTA...

FONTE: Roberta Cerqueira, TRIBUNA DA BAHIA.

Em greve há cinco dias, os médicos da rede estadual de saúde recusaram a proposta apresentada pelo governo, ontem à tarde e decidiram dar continuidade à paralisação. Os sindicatos que representam a categoria se reuniram com o secretário Jorge Solla, na sede da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) e após horas de negociação marcaram um novo encontro para a próxima segunda-feira, às 10 horas e à noite, as entidades sindicais realizam novas assembleias para decidir se acabam ou não com o movimento.


“O secretário apresentou um acordo que é conhecido pela categoria prevendo a realização de uma avaliação de desempenho dos profissionais de saúde, entre os meses de maio e junho e a partir de julho incluiria a Gratificação de Incentivo ao Desempenho (GID) aos salários dos médicos que tiverem um bom resultado”, explicou o presidente do Sindicato dos Médicos, José Caíres, que não concorda com a proposta.


De acordo com Caíres, esta avaliação já deveria ter sido realizada desde fevereiro de 2010, mas, devido aos critérios apresentados pelo governo não terem sido acatados pela categoria a análise acabou adiada.


“Nós recebemos um salário vergonhoso de R$ 732”, destacou. Durante a paralisação estão sendo mantidos apenas os serviços de emergência e o atendimento de pacientes com risco de morte. O movimento tem sido incrementado com protestos e panfletagens nos principais hospitais da cidade. A Sesab garante que o atendimento à população não está sendo prejudicado e afirma que não há uma significativa adesão da maioria dos profissionais ao movimento.


Segundo a secretaria, o Hospital Geral do Estado (HGE) não teve a sua rotina alterada durante a greve assim como o Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) e o Ernesto Simões Filho (HGESF).


As únicas unidades que tiveram o atendimento ambulatorial comprometido durante o movimento foi o Centro de Referência do Idoso (Creasi), o Centro Estadual de Oncologia (Cican) já as unidades de emergência do Curuzu, Pirajá, Plataforma e São Caetano teriam funcionado normalmente e somente em Pirajá, o serviço ambulatorial não funcionou.


As maternidades Iperba, Tsylla Balbino e Albert Sabin tiveram atendimento emergencial sem alteração, sendo que o ambulatório do Iperba teve problemas no atendimento.


No interior do estado, as emergências dos hospitais Clériston Andrade, em Feira de Santana, Prado Valadares, em Jequié, e o do geral de Vitória da Conquista funcionam normalmente, somente o ambulatório do Clériston Andrade não teve atendimento.

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