FONTE: MARIANA VERSOLATO, DE SÃO PAULO (www1.folha.uol.com.br).
O Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo, inaugurou nesta quinta-feira uma sala híbrida de cirurgia, onde poderão ser feitos, ao mesmo tempo, cirurgias abertas e procedimentos não invasivos.
TENDÊNCIA.
No Brasil, a tendência é que as salas híbridas também sejam mais comuns. O InCor (Instituto do Coração da USP) inaugurou a sua em 2011, mas ainda não começou a operar.
O HCor (Hospital do Coração) deve inaugurar duas salas híbridas no segundo semestre, no novo prédio que está sendo construído. O Hospital Pró-Cardíaco, no Rio, vai ter a sua daqui a três meses.
Já o Albert Einstein deve inaugurar, em novembro, a primeira sala híbrida do país com um robô para cirurgia (a mais nova versão do sistema da Vinci), segundo Robinson Poffo, cirurgião do hospital.
Luiz Carlos Bento de Souza, diretor da divisão de cirurgia do Dante Pazzanese, diz que a gama de problemas que podem ser tratados na sala é grande e inclui aneurismas e defeitos congênitos.
Com a sala híbrida, é possível, por exemplo, fazer uma ponte de safena com cirurgia aberta e trocar, por cateter, uma válvula aórtica.
"Tudo é feito em um só tempo, sem ter de fazer um procedimento e, depois de alguns dias, fazer outro. Isso reduz os riscos, o tempo das operações e o risco de mortalidade", diz Eduardo Sousa.
A diretora-geral do Dante Pazzanese, Amanda Sousa, afirma que a sala híbrida é mais do que a simples união da sala de cateterismo e dos equipamentos cirúrgicos.
Pedro Lemos, diretor do serviço de hemodinâmica e cardiologia intervencionista do InCor, concorda e lembra que só os equipamentos não bastam.
"O conceito é unir a expertise de todos os profissionais envolvidos e ampliar as possibilidades da cirurgia e do minimamente invasivo."
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