quinta-feira, 10 de maio de 2012

QUANDO A VACINA TEM CONTRAINDICAÇÃO...




FONTE: Noemi Flores REPÓRTER, TRIBUNA DA BAHIA.

A vacinação contra gripe continua até o dia 25 em todos os postos de saúde do estado, sendo o público-alvo desta campanha contra influenza pessoas idosas, gestantes, crianças entre seis meses e dois anos de idade, profissionais de saúde, indígenas, e, pela primeira vez, a população prisional. Porém há que se observar com atenção os casos de contraindicação e que exigem relatório médico.

A coordenadora do Programa de Imunização do Estado, Fátima Guirra, explica que a contraindicação da vacina é para pessoas que possuem alergia de proteína do ovo ou outras que tiveram problemas sérios com a mesma vacina no ano anterior e para quem tem a síndrome de guillain-barré ou polirradiculoneurite aguda.

Mesmo assim, no caso da guillan-barré, deve ser avaliado cada caso. A síndrome é caracterizada por uma inflamação aguda com perda da mielina (membrana de lipídeos e proteína que envolve os nervos e facilita a transmissão do estímulo nervoso) dos nervos periféricos e às vezes de raízes nervosas proximais e de nervos cranianos (nervos que emergem de uma parte do cérebro chamada tronco cerebral e suprem às funções específicas da cabeça, região do pescoço e vísceras).

Fora do público-alvo, a coordenadora sinaliza outras pessoas que devem se vacinar porque são mais suscetíveis à influenza. São indivíduos com situações clínicas especiais como:HIV/aids; transplantados de órgãos sólidos e medula óssea; doadores de órgãos sólidos e medula óssea devidamente cadastrados nos programas de doação; imunodeficiências congênitas; imunodepressão devido a câncer ou imunossupressão terapêutica.

Ainda os casos de comunicantes domiciliares de imunodeprimidos; cardiopatias crônicas; pneumopatias crônicas; asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas; diabetes mellitus; fibrose cística; trissomias; implante de cóclea; doenças neurológicas crônicas incapacitantes; usuários crônicos de ácido acetilsalicílico; nefropatia crônica/síndrome nefrótica; asma; hepatopatias crônicas.

Guirra explica que estes casos já fazem parte da rotina de vacinação e “ os pacientes devem ser direcionados aos Centros de Referência Imunológica, onde serão feitos relatórios”. Nestes casos, observa, a vacina só pode ocorrer com a indicação médica.

Imunossupressores - O Ministério da Saúde aconselha a toda a pessoa que faz uso de medicamentos imunossupressores devem ser vacinadas, mediante a prescrição médica.

Estes medicamentos baixam a imunidade, são utilizados no tratamento das doenças reumáticas ou doenças raras, grande parte deles baixam a imunidade, favorecendo estados gripais.

Os medicamentos mais comuns usados no tratamento são: Medicamento Biológico (subcutâneo ou endovenoso, ou seja, feito em casa ou na clínica de infusão); Prednisona; Metrothexate; Sulfassalazina; Azatioprina; Leflunamida, entre outros.

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