FONTE: Marianna Feiteiro (www.bolsademulher.com).
Nutrição
inadequada é uma das principais causas da doença.
O estresse pode estar ligado a
muitas causas. Trabalho excessivo, preocupações na vida pessoal, trânsito e
medo, bem como hábitos como fumar e beber são os principais fatores que
desencadeiam o problema. Junto com eles está a alimentação, que, se feita de
maneira incorreta, pode favorecer a ação do chamado matador silencioso.
“A relação mais evidente entre a nutrição e o
estresse é que um dos principais sintomas da presença deste quadro é a
alteração no apetite do indivíduo. Essa alteração pode se evidenciar através de
uma ampliação do apetite, gerando, em muitos casos, um aumento de peso
acentuado, ou através da redução do apetite, podendo chegar à anorexia”,
explica a nutricionista Lenita Borba, membro da Câmara Técnica do Conselho
Regional de Nutricionistas.
Segundo ela, uma nutrição
adequada equipa o corpo com os recursos necessários para combater o estresse e
suportar a sobrecarga à qual é submetido pela doença. Por outro lado, a falta
de nutrientes deixa o corpo vulnerável a doenças, facilitando a ação negativa
do estresse e impossibilitando-o de combater o problema.
Alimentos que contribuem para o
quadro de estresse são os com alto teor de gordura e, em alguns casos, os
picantes e apimentados. Isso porque a doença afeta o sistema digestivo e causa
pirose (azia, queimação e má digestão), e estes alimentos tendem a
potencializar o sintoma. A cafeína e o álcool também devem ser evitados, uma
vez que podem aumentar o nervosismo.
Por outro lado, aumentar o
consumo de carboidratos, como pães, massas, arroz, milho, etc., que são fontes
de energia, pode favorecer o estado de saúde da pessoa que sofre do problema.
“O quadro de estresse provoca um aumento no metabolismo e, assim, há um maior
consumo de energia diária. Consequentemente, os estoques de energia se esgotam
mais rapidamente”, esclarece. As proteínas, encontradas em leite e derivados,
carnes, ovos, feijão, lentilha, ervilha, grão de bico, soja, etc., também são
importantes, pois impedem a degradação muscular. Dê preferência às opções sem
gordura, como peixe, leite desnatado e clara de ovo.
“Considerando o quadro de forma
geral, é indicada uma alimentação equilibrada, com variedade de frutas,
verduras e legumes, com o intuito de garantir a ingestão adequada de vitaminas
e minerais. Se o houver aumento do apetite, é interessante fracionar as
refeições, podendo ser de quatro a seis por dia”, recomenda a nutricionista.
Veja outros nutrientes que
amenizam os efeitos maléficos do estresse e os alimentos onde podem ser
encontrados:
Vitamina E – óleos vegetais, nozes,
sementes de girassol, grãos integrais, etc.;
Vitamina C – frutas cítricas, acerola,
laranja, abacaxi, vegetais folhosos, brotos, repolho, etc.;
Carotenóides (Beta caroteno) – vegetais verdes escuros e
amarelos;
Carotenóides (licopeno) – tomate;
Magnésio – vegetais folhosos, cereais,
grãos, frutos do mar, sementes, etc.;
Selênio – Castanha-do-pará;
Compostos fenólicos (ervas e
especiarias) –
alecrim, cúrcuma, etc.;
Compostos fenólicos (bebidas) – chá verde e vinho tinto ou
suco de uva.
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