sexta-feira, 15 de novembro de 2013

COMER NOZES, FRUTAS CÍTRICAS E TOMATE ALIVIA O ESTRESSE; VEJA A LISTA COMPLETA...

FONTE: Marianna Feiteiro (www.bolsademulher.com).

Nutrição inadequada é uma das principais causas da doença.

      

O estresse pode estar ligado a muitas causas. Trabalho excessivo, preocupações na vida pessoal, trânsito e medo, bem como hábitos como fumar e beber são os principais fatores que desencadeiam o problema. Junto com eles está a alimentação, que, se feita de maneira incorreta, pode favorecer a ação do chamado matador silencioso.
 “A relação mais evidente entre a nutrição e o estresse é que um dos principais sintomas da presença deste quadro é a alteração no apetite do indivíduo. Essa alteração pode se evidenciar através de uma ampliação do apetite, gerando, em muitos casos, um aumento de peso acentuado, ou através da redução do apetite, podendo chegar à anorexia”, explica a nutricionista Lenita Borba, membro da Câmara Técnica do Conselho Regional de Nutricionistas.
Segundo ela, uma nutrição adequada equipa o corpo com os recursos necessários para combater o estresse e suportar a sobrecarga à qual é submetido pela doença. Por outro lado, a falta de nutrientes deixa o corpo vulnerável a doenças, facilitando a ação negativa do estresse e impossibilitando-o de combater o problema.
Alimentos que contribuem para o quadro de estresse são os com alto teor de gordura e, em alguns casos, os picantes e apimentados. Isso porque a doença afeta o sistema digestivo e causa pirose (azia, queimação e má digestão), e estes alimentos tendem a potencializar o sintoma. A cafeína e o álcool também devem ser evitados, uma vez que podem aumentar o nervosismo.
Por outro lado, aumentar o consumo de carboidratos, como pães, massas, arroz, milho, etc., que são fontes de energia, pode favorecer o estado de saúde da pessoa que sofre do problema. “O quadro de estresse provoca um aumento no metabolismo e, assim, há um maior consumo de energia diária. Consequentemente, os estoques de energia se esgotam mais rapidamente”, esclarece. As proteínas, encontradas em leite e derivados, carnes, ovos, feijão, lentilha, ervilha, grão de bico, soja, etc., também são importantes, pois impedem a degradação muscular. Dê preferência às opções sem gordura, como peixe, leite desnatado e clara de ovo.
“Considerando o quadro de forma geral, é indicada uma alimentação equilibrada, com variedade de frutas, verduras e legumes, com o intuito de garantir a ingestão adequada de vitaminas e minerais. Se o houver aumento do apetite, é interessante fracionar as refeições, podendo ser de quatro a seis por dia”, recomenda a nutricionista.
Veja outros nutrientes que amenizam os efeitos maléficos do estresse e os alimentos onde podem ser encontrados:
Vitamina E – óleos vegetais, nozes, sementes de girassol, grãos integrais, etc.;
Vitamina C – frutas cítricas, acerola, laranja, abacaxi, vegetais folhosos, brotos, repolho, etc.;
Carotenóides (Beta caroteno) – vegetais verdes escuros e amarelos;
Carotenóides (licopeno) – tomate;
Magnésio – vegetais folhosos, cereais, grãos, frutos do mar, sementes, etc.;
Selênio – Castanha-do-pará;
Compostos fenólicos (ervas e especiarias) – alecrim, cúrcuma, etc.;
Compostos fenólicos (bebidas) – chá verde e vinho tinto ou suco de uva.

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