sábado, 9 de novembro de 2013

EUA SE PREPARAM PARA PROIBIR GORDURA TRANS; FDA CITA RISCO À SAÚDE...

FONTE:  Toni Clarke e Ros Krasny, de Boston e Washington (noticias.uol.com.br).

A FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos) propôs, na quinta-feira (7), a proibição de gorduras artificiais transaturadas em alimentos processados como biscoitos ou pizzas congeladas, por causa dos riscos à saúde.

Já foi comprovado que os óleos parcialmente hidrogenados, principal origem alimentar das gorduras, contribuem para a elevação do colesterol "ruim". A redução da ingestão de gordura trans evitaria 20 mil infartos e 7.000 mortes por doenças cardíacas anualmente nos EUA, segundo a FDA.

"Embora o consumo de gordura trans artificial potencialmente nociva tenha declinado nas últimas duas décadas nos Estados Unidos, a atual ingestão continua sendo uma preocupação significativa para a saúde pública", disse a comissária da FDA, Margaret Hamburg.

Ativistas da saúde pública elogiaram a medida. "A gordura trans artificial é um fator inigualavelmente poderoso de promoção da doença cardíaca, e o anúncio de hoje irá acelerar sua futura desaparição da cadeia alimentar", disse Michael Jacobson, diretor-executivo da ONG Centro para a Ciência no Interesse Público.

Proibida.

A cidade de Nova York já proíbe o uso de gorduras trans em restaurantes e estabelecimentos, inclusive de redes, como o McDonald's, já as aboliram também.

Hamburg disse a jornalistas que a eliminação das gorduras trans "não é um problema tecnicamente insolúvel", e que essa já é uma tendência desde que, em 2006, a FDA passou a exigir que os índices de gordura trans fossem citados na embalagem dos alimentos.

A proposta do FDA será sujeita a uma consulta pública por um período de 60 dias, no qual as companhias de alimentos devem apontar o tempo que levarão para reformular os produtos.

Se a proposta prosseguir, óleos parcialmente hidrogenados poderiam ser considerados aditivos alimentares e não seriam permitidos em alimentos, a menos que fossem autorizados pelos reguladores de saúde.

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