FONTE: www.bolsademulher.com
Apenas 7% das americanas realizam a cirurgia por falta de informação.
Depois da luta contra o câncer
de mama, muitas mulheres passam por um momento difícil e delicado,
que atinge em cheio a autoestima: a mastectomia, cirurgia de retirada da
mama. Mesmo com toda a tecnologia à disposição para a reconstrução, apenas a
minoria das pacientes opta pela reconstrução mamária.
De acordo com um levantamento
feito pela médica Melinda Musgrave, cirurgiã plástica do Hospital St.
Michael, nos Estados Unidos, cerca de 254 mil mulheres precisam retirar
parte ou toda a mama por causa do câncer todos os anos, mas apenas 7%
delas reconstroi a área.
A explicação seria a falta de
informação. "A reconstrução é muito positiva para estas mulheres
conseguirem atravessar o caminho do câncer de mama. O problema é que a cirurgia
ainda é vista como estética ou desnecessários e precisa ser trazida à
luz", explica. “Acho que as pacientes não querem estar associadas a um
comportamento egoísta, de pessoas preocupadas com a aparência, o que está
completamente errado”.
Muita gente também acredita que a
cirurgia de reconstrução pode aumentar as chances da doença voltar. “"É
muito assustador que na sociedade de hoje, com toda a tecnologia e ciência que
temos, alguns pensamentos antiquados ainda sejam propagados sem ter nenhuma
base na realidade”, explica a médica, que lembra que a reconstrução da mama
ajuda na recuperação das pacientes, além de mantê-las por mais tempo sob
supervisão médica.
A médica aponta ainda que, assim como já é feito em Nova York, as
pacientes devam passar primeiro por um cirurgião plástico para entender sobre a
reconstrução da mama antes de fazer a mastectomia.
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