FONTE: Jeremias Wernek, do UOL, em Porto Alegre (esporte.uol.com.br).
Em uma década o
Internacional conquistou a Libertadores duas vezes, faturou o Mundial e mais
outros dois títulos continentais, mas também voltou a uma velha realidade. Onze
anos depois, o Colorado entra na última rodada do Campeonato Brasileiro
correndo risco de ser rebaixado. Desta vez, porém, o cenário é bem mais leve.
Contra a Ponte Preta,
no estádio Centenário, o time dirigido por Clemer precisa de apenas um ponto
para se livrar do fantasma da queda. Em 2002, com o atual comandante no gol, o
Colorado tinha que ganhar e torcer por resultados paralelos.
"Não tem nem
comparação daquilo que a gente viveu em 2002. Lá a gente precisava ganhar fora
de casa e torcer por resultados paralelos. Agora a gente depende só da gente,
em casa e com a nossa torcida", disse Clemer.
Onze anos atrás, o
Inter enfrentava o Paysandu em Belém do Pará. Mahicon Librelato e Fernando
Baiano foram os responsáveis por garantir o triunfo. Mas o placar de 2 a 0
precisou de outro escore para ser suficiente. Em Salvador, o Vitória goleou o
Palmeiras e ajudou o Colorado a fugir do fantasma da segundona.
"As vantagens e
desvantagens são bem diferentes. Não dá para comparar com 2002 mesmo",
reiterou Clemer. "Agora a gente pode escapar até com um empate",
acrescentou.
Dono de 47 pontos, o
Inter tem 0,2% de chances de cair. Para tanto, precisaria perder para os
reservas da Ponte Preta. E ainda assistir Criciúma, Vasco e Coritiba ganharem
suas partidas.
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