Doença
que muitas vezes tarda a ser percebida, embora possa aparecer em pessoas
jovens, o Mal de Alzheimer atinge idosos a partir dos 60 anos
e se intensifica após os 85 chegando a até 40% da população.
O que é.
O
Mal de Alzheimer se caracteriza pela deficiência na comunicação dos
neurotransmissores, que são moléculas responsáveis por conduzir os estímulos
nervosos de um neurônio para o outro.
A
deficiência resulta no declínio das funções cognitivas, como a capacidade de
memorizar acontecimentos recentes, adquirir novos conhecimentos, fazer
cálculos, prestar atenção em outros indivíduos e expressar-se.
Entre
os sintomas do Mal de Alzheimer está a perda de memória de
curta duração que não atrapalham a rotina, mas que, ao longo dos anos, vai se
intensificando até atrapalhar as funções necessárias para atividades básicas,
como vestir-se, cuidar da higiene e alimentar-se.
Causas.
Embora
nenhuma pesquisa científica tenha comprovado as causas do Mal de
Alzheimer, especula-se que determinadas características de uma
proteína presente no sistema nervoso pode indicar probabilidade de desenvolver
a doença. Além disso, indivíduos que sofreram contínuos traumatismos cranianos
mostraram mais propensão ao problema.
Porém,
embora a causa ainda não seja comprovada, estudos mostraram que ao aprender
novas funções o organismo estimula as sinapses – conexão neurológica que
acontece ao aprender algo novo – e retarda o aparecimento da doença. Tanto que,
pesquisas indicam que há associação do Mal de Alzheimer com o analfabetismo e
com a baixa escolaridade.
Tratamento.
Nenhum
tratamento disponível é capaz de recuperar os neurotransmissores e regredir a
doença, porém, os medicamentos para o Mal de Alzheimer
disponíveis inibem a ação das enzimas que destroem os neurotransmissores.
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