À semelhança de ácido que corrói a superfície na
qual se encontra, a mágoa desgasta, a pouco e pouco, as peças delicadas das
engrenagens orgânicas do homem, destrambelhando-lhe os equipamentos muito
delicados da organização psíquica.
A mágoa é conselheira impiedosa e artesã de males
cujos efeitos são imprevisíveis.
Penetra no âmago do ser e envenena-o, impedindo-lhe
o recebimento dos socorros do otimismo, da esperança e da boa vontade em
relação aos fatores que o maceram.
Instalando-se, arma a sua vítima de impiedade e
rancor, levando-a a atitudes desesperadas, desde que lhe satisfaça a
programação vil.
Exala amargura e desconforto, expulsando as pessoas
que intentam contribuir para a mudança de estado, graças às altas cargas
vibratórias negativas, que exteriorizam mau humor e azedume.
Quem acumula mágoas, coleciona lixo mental.
Reage às tentativas de alojamento da mágoa nos teus
sentimentos.
Não estás, no mundo, por acaso, antes, com
finalidades adredemente estabelecidas que deves atender.
Acompanha a marcha do Sol, e enriquece-te de luz,
não mergulhando na sombra dos ressentimentos destrutivos.
Sorri ante o infortúnio, agradecendo a oportunidade
de superá-lo através dos valores éticos e educativos que já possuis,
poupando-te à consumpção de que é portadora a mágoa.
Divaldo Franco
Divaldo Franco
"A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação." Chico Xavier – Emmanuel.
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