quarta-feira, 19 de março de 2014

MÃE PRODUZ LEITE DIFERENTE PARA MENINOS E MENINAS, DIZ ESTUDO COM VACAS...

FONTE: Do UOL, em São Paulo (noticias.uol.com.br).

O sexo do filho é um fator determinante para o teor do leite que será produzido pela mãe — e isso, dizem cientistas, inclui humanos e outras espécies de mamíferos.

A evidência mais recente dessa relação é o resultado de um estudo conduzido por equipe liderada por uma bióloga ligada à Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

A pesquisa é destaque no periódico científico PLOS One e mostrou que, no caso de vacas, o sexo do filhote influencia a produção do leite materno assim que o filhote nasce.

O estudo analisou 1,49 milhão de vacas durante o período de dois ciclos de lactação (a produção de leite), cada um com 305 dias de duração. Nesses dois períodos, as vacas produziram, em média, 445 litros a mais de leite quando o filhote era fêmea na comparação de quando o filhote se tratava de um macho.

Mas outros estudos também reiteram a relação sexo da cria x leite produzido, mostrando que, geralmente, filhotes machos recebem leite com mais proteína ou gordura em sua composição (logo, capaz de gerar mais energia), e fêmeas, em maior quantidade. O mesmo se repete com humanos e macacos.

A razão ainda não é totalmente conhecida da ciência, e por isso, existem diversas teorias para tal.

Adaptabilidade.

"Poderia ter relação com a adaptabilidade da cria, já que no caso das fêmeas, receber mais leite de suas mães as permitia chegar antes à idade reprodutiva", disse a bióloga líder do estudo, Katie Hinde, à agência de notícias AFP.

Para ela, no que diz respeito aos humanos, ainda há muito a se descobrir sobre como a amamentação impacta o desenvolvimento infantil. Saber disso, sugere a bióloga, poderia ajudar no desenvolvimento de fórmulas similares ao leite materno, criadas para suprir a necessidade de gestantes que têm dificuldade em produzir leite.


"Enquanto o aspecto nutricional do leite materno é razoavelmente bem replicado nessas fórmulas, os fatores imunológicos e os sinalizadores hormonais do leite ainda não são", explicou.

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