FONTE: Agência Brasil, TRIBUNA DA BAHIA.
Maternidades e hospitais podem ser obrigadas
a realizar o chamado teste da linguinha nos recém-nascidos. O objetivo é
diagnosticar precocemente os casos conhecidos como língua presa. O projeto (PLC
113/2013) foi aprovado na quarta-feira (12) pela Comissão de Assuntos Sociais
do Senado, mas antes de seguir para sanção presidencial ainda depende da
aprovação do plenário da Casa.
Segundo o autor da proposta, deputado Onofre
Santo Agostini (PSD-SC), a língua presa pode causar dificuldades na sucção, na
deglutição, na mastigação e na fala. A dificuldade na sucção causaria ainda o
desmame precoce. O teste da linguinha nos recém-nascidos possibilitaria o
tratamento imediato e prevenção desses problemas.
Para o relator da matéria no Senado, senador
Eduardo Amorim (PSC-SE), a medida é muito importante para a saúde das crianças.
Ele ressaltou o prejuízo que a doença pode causar nos primeiros dias e meses de
vida, já que afeta a amamentação, e também quando as crianças estão maiores.
“Em etapas posteriores, outras funções, a
exemplo da mastigação e da fala, também podem ser prejudicadas. O distúrbio da
fala ou da pronúncia (dislalia) pode interferir nas atividades escolares,
sociais e familiares da criança, o que ressalta a importância do diagnóstico e
do tratamento precoces da anomalia”, afirmou Amorim.
Ainda segundo o senador, o tratamento
cirúrgico, quando indicado, é simples, rápido e pode ser feito com anestesia
local durante a permanência do bebê no hospital.
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