FONTE: Rosana Faria de
Freitas, do UOL, em São Paulo (noticias.uol.com.br).
Não são poucas as
pessoas que se tornam adeptas habituais de remédios ditos 'inofensivos', em
busca de respostas rápidas para problemas corriqueiros de saúde. E correm
riscos, pois a automedicação, na maioria das vezes, é perigosa. Embora alguns
remédios apresentem, de fato, poucos riscos, e sua compra é facilitada por
estarem 'do lado de fora' do balcão da farmácia, é preciso cautela.
"Tal conjunto de fatores acaba predispondo ao uso até mesmo abusivo de algumas drogas. Todavia, como nenhuma é de fato isenta de ameaças, eventualmente acontecem adversidades", salienta o cirurgião geral Lucas Zambon, diretor do Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente. Ele explica que, como esse tipo de acontecimento fica "diluído" entre o grande número de pessoas que tomam tais remédios, há uma falsa sensação de segurança.
Com ele concorda o neurologista da USP (Universidade de São Paulo), Flávio Augusto Sekeff Sallem, alegando que fármacos são drogas que agem em vários sistemas do corpo. "Remédios não são produtos", enfatiza.
No Brasil, de acordo com a IMS Health, consultoria especializada em dados de saúde, o item mais comercializado em 2012 foi o descongestionante nasal Neosoro (cloridrato de nafazolina), que contém até página em redes sociais como o Facebook ("Clube dos viciados em Neosoro").
Embora não esteja associado a nenhuma enfermidade grave como o câncer, o descongestionante pode aumentar a carga sobre o coração. Por isso, deve ser utilizado com precaução em pacientes que usam determinados medicamentos ou que apresentam deficiências cardíacas – hipertensão, arritmias, disfunções no coração. Não é livre de riscos e não deve ser empregado por períodos prolongados sem orientação médica.
"Tal conjunto de fatores acaba predispondo ao uso até mesmo abusivo de algumas drogas. Todavia, como nenhuma é de fato isenta de ameaças, eventualmente acontecem adversidades", salienta o cirurgião geral Lucas Zambon, diretor do Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente. Ele explica que, como esse tipo de acontecimento fica "diluído" entre o grande número de pessoas que tomam tais remédios, há uma falsa sensação de segurança.
Com ele concorda o neurologista da USP (Universidade de São Paulo), Flávio Augusto Sekeff Sallem, alegando que fármacos são drogas que agem em vários sistemas do corpo. "Remédios não são produtos", enfatiza.
No Brasil, de acordo com a IMS Health, consultoria especializada em dados de saúde, o item mais comercializado em 2012 foi o descongestionante nasal Neosoro (cloridrato de nafazolina), que contém até página em redes sociais como o Facebook ("Clube dos viciados em Neosoro").
Embora não esteja associado a nenhuma enfermidade grave como o câncer, o descongestionante pode aumentar a carga sobre o coração. Por isso, deve ser utilizado com precaução em pacientes que usam determinados medicamentos ou que apresentam deficiências cardíacas – hipertensão, arritmias, disfunções no coração. Não é livre de riscos e não deve ser empregado por períodos prolongados sem orientação médica.
Os dez mais.
Depois do Neosoro vem
Puran T4 (hormônio tireioidiano levotiroxina sódica), Salonpas (analgésico e anti-inflamatório
salicilato de metila), Ciclo 21 (anticoncepcional, genérico etinilestradiol +
levonorgestrel), Microvlar (anticoncepcional, etinilestradiol +
levonorgestrel), Buscopan Composto (analgésico e antiespasmódico,
escopolamina), Rivotril (anticonvulsivante e ansiolítico, clonazepam), Dorflex
(analgésico, cipirona ou orfenadrina), Glifage (antidiabético metformina) e
Hipoglós (pomada para assaduras).
Sallem ainda cita outros bastante usados como Neosaldina (combinação de mucato de isometepteno, dipirona e cafeína, utilizada no alívio das dores de cabeça), Cialis (disfunção erétil, tadalafila,) Dipirona sódica (analgésico e eficaz na febre) e Metoclopramida (náuseas e vômitos).
Dados 'internacionais'.
Em relação ao consumo mundial, em uma lista de janeiro de 2012, Neosoro (descongestionante nasal) aparece encabeçando a lista como o remédio mais vendido no planeta. Porém, atualmente, há quem diga que outro, desta vez empregado para redução dos níveis de colesterol, é o campeão: Lipitor, fabricado pela farmacêutica norte-americana Pfizer. Seu princípio ativo é a atorvastatina.
Importante: há diferença na lista de medicações mais consumidas sem receita médica, e as com prescrição médica, explica Sallem. "Em vários países do mundo, como nos Estados Unidos e no Canadá, há necessidade da receita para drogas tão comuns como a atorvastina, já que a legislação é mais severa".
Há também variações entre as nações pesquisadas. De acordo com o site The Richest, as mais comercializadas sem receita, as chamadas OTC, ou over-the-counter (medicações de balcão, em tradução livre) nos EUA são: xarope para gripe (princípio dextrometorfan), descongestionante nasal (hidrocloreto de pseudoefedrina), antialérgico (cetirizina), Nicorette (usado como substituto do cigarro para se parar com o vício), ibuprofeno + relaxante muscular, dimenidrato (para vertigem e tontura), TruBiotics (suplemento probiótico restaurador da flora intestinal bacteriana), vitaminas (suplemento nutricional masculino), codeína (para dor) e comprimidos de cafeína (para pacientes com sonolência excessiva durante o dia).
Sallem ainda cita outros bastante usados como Neosaldina (combinação de mucato de isometepteno, dipirona e cafeína, utilizada no alívio das dores de cabeça), Cialis (disfunção erétil, tadalafila,) Dipirona sódica (analgésico e eficaz na febre) e Metoclopramida (náuseas e vômitos).
Dados 'internacionais'.
Em relação ao consumo mundial, em uma lista de janeiro de 2012, Neosoro (descongestionante nasal) aparece encabeçando a lista como o remédio mais vendido no planeta. Porém, atualmente, há quem diga que outro, desta vez empregado para redução dos níveis de colesterol, é o campeão: Lipitor, fabricado pela farmacêutica norte-americana Pfizer. Seu princípio ativo é a atorvastatina.
Importante: há diferença na lista de medicações mais consumidas sem receita médica, e as com prescrição médica, explica Sallem. "Em vários países do mundo, como nos Estados Unidos e no Canadá, há necessidade da receita para drogas tão comuns como a atorvastina, já que a legislação é mais severa".
Há também variações entre as nações pesquisadas. De acordo com o site The Richest, as mais comercializadas sem receita, as chamadas OTC, ou over-the-counter (medicações de balcão, em tradução livre) nos EUA são: xarope para gripe (princípio dextrometorfan), descongestionante nasal (hidrocloreto de pseudoefedrina), antialérgico (cetirizina), Nicorette (usado como substituto do cigarro para se parar com o vício), ibuprofeno + relaxante muscular, dimenidrato (para vertigem e tontura), TruBiotics (suplemento probiótico restaurador da flora intestinal bacteriana), vitaminas (suplemento nutricional masculino), codeína (para dor) e comprimidos de cafeína (para pacientes com sonolência excessiva durante o dia).
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