FONTE: Noemi Flores, TRIBUNA DA BAHIA.
Hoje, Dia Mundial da Saúde, é uma
oportunidade apropriada para as pessoas refletirem sobre como está funcionando
o seu organismo. O tempo é adequado para prevenção, mudança de hábitos,
esperança e cura, segundo o diretor da Clínica do Homem, Francisco Costa Neto.
De acordo com o médico os cuidados com a
saúde estão diretamente ligados a hábitos saudáveis como mudar a
alimentação, praticar exercícios físicos, dormir bem, abandonar vícios, entre
outros, atitudes que devem ser estimulados nesta data e nos demais dias
do ano.
Entretanto, ele chama a atenção para quem
já recebeu o diagnóstico de uma doença de gravidade média ou alta, como o
câncer, por exemplo, que precisa receber mensagens de apoio, coragem e força.
“O paciente com um diagnóstico
negativo precisa ter ou desenvolver a vontade de seguir em frente, de lutar.
Negar o problema buscando afastar-se dele ou alimentar sentimentos de raiva,
revolta, inveja ou tristeza são atitudes que não ajudam o paciente no processo
de cura”, sinalizou.
De acordo com o urologista,
durante o processo é muito importante que o
paciente seja muito bem informado sobre a
doença e cada detalhe do tratamento. Quanto mais orientações receber, menores
serão suas incertezas, fantasias e apreensões.
Neto acrescenta que embora a trajetória percorrida dependa da individualidade do paciente, da sua estruturação psíquica e do suporte familiar recebido, uma regra vale para todos: “Nos momentos mais difíceis, além de uma boa dose de otimismo é necessário valorizar o que realmente importa na vida, que são os relacionamentos com as pessoas que estão próximas de nós, sempre nos apoiando”, afirma.
Obesidade.
Na data dedicada à saúde, uma das grandes preocupações dos profissionais da área é de que praticamente a metade da população brasileira está acima do peso. Os dados são de uma Pesquisa da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde feita em 2012. Revelam que 51% da população brasileira (mais de 18 anos) está acima do peso.
Na data dedicada à saúde, uma das grandes preocupações dos profissionais da área é de que praticamente a metade da população brasileira está acima do peso. Os dados são de uma Pesquisa da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde feita em 2012. Revelam que 51% da população brasileira (mais de 18 anos) está acima do peso.
Mas não se trata só de adultos
porque pesquisas apontam que cerca de 14,3% das crianças (6-9anos) e 21,7% dos
adolescentes (10-19anos) brasileiros são considerados obesos. Os números para
excesso de peso, na mesma pesquisa é de 33,5% para crianças e 40% para os
adolescentes.
Estes índices são semelhantes aos registrados em países como os Estados Unidos, onde aproximadamente 27,7% de crianças (6-10 anos) e 17% de jovens estão acima do peso ideal.
De acordo ainda com a pesquisa, a principal causa desse problema é o excesso do consumo de alimentos industrializados, ricos em açúcares e gorduras.
Tal preferência alimentar, somada à falta da prática de atividades físicas regulares e muitas horas em frente às telas de computadores, celulares, TVs e videogames, contribui para o crescimento da população obesa cada vez mais cedo.
Para Cláudia Cozer, coordenadora do Núcleo
Avançado de Obesidade e Transtornos Alimentares (Nota), do Hospital
Sírio-Libanês, em entrevista via Assessoria de Imprensa do hospital. “O ganho
excessivo de peso na infância e adolescência contribui para o aparecimento cada
vez mais precoce de doenças como diabetes, hipertensão e colesterol alto”.
A médica sinaliza que é importante que os
pais, professores e familiares orientem as crianças e adolescentes para a
aquisição de hábitos alimentares saudáveis.
“Crianças pequenas não vão
às compras, não são elas que têm o poder de decisão do que entra no carrinho de
supermercado ou de qual será o cardápio de almoço e jantar. São os pais quem
decidem como será a refeição dos pequenos”, orientou.
De acordo com a especialista, não basta ter
alimentos saudáveis para oferecer aos filhos, os pais têm que comer igual as
crianças, eles têm de ser exemplos. “Por isso, pai e mãe são decisivos nas
escolhas alimentares dos filhos. Pais com maus hábitos alimentares tendem a
criar filhos com maus hábitos alimentares”, declarou.
É importante também que os pais verifiquem
os índices nutricionais do que as crianças consomem nas escolas. “Salgadinhos
industrializados, frituras, doces e refrigerantes contêm altos teores de
açúcar, sal e conservantes. Eles devem ser substituídos por alimentos frescos,
pouco processados, frutas e sucos naturais”, alerta a médica.
Dados do IBGE apontam que entre os anos de
2002 e 2003, 16,7% dos meninos entre 10 e 19 anos apresentavam excesso de peso.
Entre as meninas o índice era de 15,1%. Já entre os anos de 2008 e 2009, os
percentuais saltaram para 21,7% entre os meninos e 19,4% entre as meninas. No
ano de 1970, o registro do IBGE de excesso de peso infantil era de apenas 3,7%.
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