quarta-feira, 8 de julho de 2015

MICROCHIP É CAPAZ DE DETECTAR O CÂNCER...

FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.


Cientistas da Universidade de Porto Rico criam um microchip que permite a detecção precoce de qualquer tipo de câncer.

Um grupo de investigação do Recinto (município) de Río das Pedras, pertencente à Universidade de Porto Rico, depois de mais de 10 anos de trabalho, desenvolveu um sensor biológico que permite detectar se uma pessoa tem câncer somente colorindo seu pulso.
Dada a importância que tem um diagnóstico precoce para o tratamento e a cura da doença, o microchip é uma grande revolução, que permitirá uma detecção simples, eficaz e econômica.
O Fideicomiso de Ciencia, Tecnología e Investigación (FCTI) concedeu um subsídio de 150 mil dólares para que o sensor biológico chegue aos centros de saúde.
Por meio de incentivos fiscais e outros fatores, a Ilha trabalha para converter-se  em um centro de ciência e tecnologia de nível mundial.
Sobre o microchip.
O dispositivo foi elaborado originalmente com um composto de ouro. Para baratear seu custo e para que possa ser oferecido nos centros de saúde, o FCTI de Porto Rico concedeu ao projeto uma verba de 150 mil dólares.
Desta forma, será possível elaborar o microchip com materiais mais econômicos como o carbono e o cobre, tornando viável comercializá-lo, inclusive, em farmácias, como já ocorre com os medidores de glicose.
O aporte do FCTI pertence ao primeiro programa de incentivo à investigação do país, que também selecionou outros 12 projetos para apoiar, como por exemplo, o desenvolvimento de novos medicamentos contra a malária, a criação de tecnologias híbridas para o desenvolvimento das comunicações e da indústria da aviação, bem como avanços biotecnológicos para purificar a água.
Tecnologia em prol do desenvolvimento econômico.
Porto Rico aposta na criação de uma economia baseada no conhecimento, que lhe permita competir em um mundo globalizado.
Tal como declara Alberto Bacó Bagué, secretário (ministro) de Desenvolvimento Econômico e Comércio da Ilha, “trabalhamos diariamente para que o nosso país seja um centro de ciência e tecnologia de nível mundial, no qual investidores, cientistas e investigadores queiram vir trabalhar, como já está acontecendo. E para isso já contamos com muitos pontos fortes”.
Segundo a diretora Executiva do Fideicomiso, Luz Crespo, “O Fideicomiso desempenha um papel fundamental neste cenário, potencializando a criação de iniciativas inovadoras que, além de tudo, podem se desenvolver graças ao nosso qualificado capital humano”.
Entre os elementos que podem atrair, desenvolver e reter importantes operações no âmbito da ciência e da tecnologia em Porto Rico estão: sua avançada legislação, as facilidades que oferece para realizar negócios e sua excelente infraestrutura de transporte e de telecomunicações. Dispõe, também, de uma sólida indústria manufatureira e uma força de trabalho bilíngue altamente capacitada.
Por tudo isso, setores baseados na inovação, como farmacêutico e de biotecnologia, já representam um terço do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Mais de 100 das principais empresas mundiais destes setores estão presentes em seu território.
Além disso, sua indústria de biociência foi qualificada como ampla, diversa e altamente especializada, pelo relatório Batelle/BIO, divulgado no ano passado, quando foi reconhecida como uma das melhores dos Estados Unidos. 

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