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É uma doença silenciosa, que costuma avançar sem apresentar sintomas,
mas cujo desenvolvimento pode gerar graves problemas de saúde. Conhecer a
diabetes e detectá-la a tempo é fundamental para o seu tratamento.
A diabetes é uma doença
metabólica que ocorre por um descontrole nos níveis de glicose no sangue. Seu
aumento pode ocorrer devido à resistência das células à insulina, ou
porque o corpo não produz as quantidades necessárias deste hormônio.
Visto que carece de
sintomas contundentes em suas etapas iniciais, alguns consideram
que é altamente perigosa e, de fato, a catalogam como um “assassino
silencioso”.
O mais preocupante é que intervém
no funcionamento de outros sistemas do corpo, dando lugar a doenças cardiovasculares,
renais e neurológicas.
Devido a isso, os profissionais em saúde recomendam
conhecer em detalhe a doença, incluindo seus sintomas e os hábitos
preventivos.
Considerando que muitos estão preocupados com seu
desenvolvimento, a seguir queremos compartilhar 6 aspectos importantes.
1. Por
que a diabetes se desenvolve?
Ainda que haja uma ampla
variedade de fatores relacionados com seu desenvolvimento, em geral, sabe-se
que ocorre quando o pâncreas não produz insulina o suficiente ou
o organismo não usa a que produz de forma eficaz.
Por sua vez, estas
situações podem derivar de questões genéticas e ambientais, além
de uma alimentação rica em carboidratos e açúcares refinados.
2. Quais
são os tipos de diabetes?
A diabetes do tipo II é a mais
habitual na população, mas é determinante saber que existem três
variedades da doença.
Diabetes tipo 1
Ocorre pela produção
insuficiente ou nula de insulina, sendo necessário um subministro externo diário.
Também recebe o nome de diabetes insulinodependente e,
por sua complexidade, desconhece-se sua causa exata.
Diabetes do tipo II
É a mais comum nos
pacientes em todo o mundo e,
na maior parte das vezes, tem a ver com outros transtornos metabólicos como o
excesso de peso corporal.
Origina-se pelas dificuldades que o corpo tem para
utilizar a insulina que produz, o que afeta o processo que se encarrega de
metabolizar os açúcares em energia.
Diabetes gestacional
Ocorre por um aumento de
glicose no sangue durante o período gestacional, ainda que seja mais fácil de controlar do que a diabetes
comum.
3. Quais
são seus sintomas?
Apesar de em suas etapas inicias
não se manifestar com sinais contundentes, há alguns sintomas que
podem alertar os desequilíbrios.
Dentre eles cabe destacar:
·
Necessidade frequente de urinar.
·
Sensação de fome e sede constante.
·
Cansaço extremo.
·
Dificuldade na cura de feridas na pele.
·
Visão borrada.
·
Enjoos.
·
Perda repentina de peso.
·
Mudanças no humor.
·
Sensação de mal estar no estômago.
·
Infecções frequentes.
·
Formigamento nas articulações.
·
Problemas dentais.
4. Quais
complicações pode apresentar?
Infelizmente a glicose está relacionada com outras
funções do organismo e, portanto, seus descontroles acarretam em consequências
negativas na saúde.
No começo é silenciosa e
parece não causar maiores estragos no corpo, porém, conforme se torna mais
grave, pode originar danos permanentes a nível cardiovascular.
Dentre suas principais complicações destacam-se:
·
Perda total do rim ou insuficiência renal.
·
Alterações no sistema nervoso.
·
Pé diabético.
·
Acidentes cardiovasculares.
·
Derrame cerebral.
·
Coagulação do sangue.
·
Inflamação dos tecidos.
5. Como é
realizado o diagnóstico?
O diagnóstico da diabetes
pode ser obtido durante os check ups médicos regulares, ou bem ao suspeitar da doença pela aparição de seus
sintomas.
O modo em que se comprova sua
presença é com um exame conhecido como glicemia ou glicose
no sangue, que é realizado em jejum.
Também pode ser obtido diante
outro método, conhecido como exame de tolerância oral à glicose, que
consiste em dar uma dose de 75 g de açúcar e medir seu comportamento antes de
tomá-la e duas horas depois.
Os resultados devem ser inferiores aos 100 mg/dL e, duas
horas mais tarde, não devem superar os 140 mg/dL.
6. Qual é
seu tratamento?
O tratamento básico para a diabetes consiste em oferecer
ao corpo aquilo que ele não fabrica, ou seja, insulina.
Deste modo, as
injeções de insulina diária são vitais dentro da terapia para os pacientes com
diabetes do tipo 1 e, de fato, sem elas não poderiam sobreviver.
Por outro lado, existem terapias
alternativas para os casos de diabetes do tipo II, como
é a administração de alguns medicamentos que equilibram os níveis de glicose no
sangue.
Além disso, não
podemos deixar de mencionar a importância de adotar hábitos de vida
saudáveis, visto que a alimentação e a atividade física são
chaves em seu controle. Fazer exames periódicos, controlar o peso e participar
de forma ativa no tratamento é determinante para que a diabetes não ganhe a
batalha.
Consulte o médico em caso de suspeita e pergunte pelo
melhor tratamento para levar uma vida normal e saudável.
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