FONTE:,(http://leiamais.ba).
A Fifa justifica que o
Brasil foi excluído da turnê mundial porque o País sediou o último Mundial.
O troféu da Copa do Mundo deixou
o Museu da Fifa, em Zurique, na Suíça, para visitar até junho do próximo ano 50
países em seis continentes, além de 24 cidades na Rússia, mas não passará pelo
Brasil. Será a primeira vez desde que o Tour da Taça teve início, antes do
Mundial de 2006, que o troféu mais cobiçado do planeta não visitará o único
país pentacampeão.
Em nota enviada ao Estado, a Fifa justifica que o Brasil foi excluído da turnê mundial porque o País sediou o último Mundial.
Em nota enviada ao Estado, a Fifa justifica que o Brasil foi excluído da turnê mundial porque o País sediou o último Mundial.
"Infelizmente, não podemos
parar em todos os países, mas sabemos que alcançaremos milhões de fãs de
futebol ao longo da rota que planejamos. Como o país anfitrião da Copa do Mundo
de 2014, o Brasil foi amplamente visitado durante a última edição do Tour da
Taça", alegou a entidade.
Ainda de acordo com a Fifa, o objetivo é levar o troféu a novos territórios. "Em 2018, passaremos em 24 novas federações de futebol que nunca foram visitadas antes, enquanto tentamos garantir a maior presença global possível".
Ainda de acordo com a Fifa, o objetivo é levar o troféu a novos territórios. "Em 2018, passaremos em 24 novas federações de futebol que nunca foram visitadas antes, enquanto tentamos garantir a maior presença global possível".
A Fifa não divulgou o custo da
turnê, que passará pelos países que sediaram os últimos sete Mundiais, com
exceção do Brasil: México-1986, Itália-1990, Estados Unidos-1994, França-1998,
Japão-2002, Alemanha-2006 e África do Sul-2010.
O Estado, no entanto, apurou com fontes na CBF e na Fifa que um dos fatores que mais influenciaram a ausência do Brasil no Tour da Taça foram acordos comerciais assinados pelas duas entidades.
O Estado, no entanto, apurou com fontes na CBF e na Fifa que um dos fatores que mais influenciaram a ausência do Brasil no Tour da Taça foram acordos comerciais assinados pelas duas entidades.
Com patrocinadores rivais, Fifa e
CBF só chegaram a um acordo para que o troféu visitasse o País em 2014 para uma
longa turnê depois de muito debate sobre como evitar que as marcas da seleção
brasileira fossem expostas em eventos com a taça. No caso de 2014, não havia
como evitar o mercado brasileiro, sede do Mundial.
Para a Copa da Rússia, a Fifa e seus parceiros comerciais optaram por buscar mercados sem marcas concorrentes, evitando dar espaço para empresas rivais. Na América do Sul, por exemplo, são os casos de Chile, Argentina e Colômbia, os três países escolhidos pela Fifa para a visita da taça.
PESO POLÍTICO.
Para a Copa da Rússia, a Fifa e seus parceiros comerciais optaram por buscar mercados sem marcas concorrentes, evitando dar espaço para empresas rivais. Na América do Sul, por exemplo, são os casos de Chile, Argentina e Colômbia, os três países escolhidos pela Fifa para a visita da taça.
PESO POLÍTICO.
Nos bastidores da Fifa, a
interpretação também é de que se o Brasil tivesse maior influência na cúpula do
futebol mundial esse obstáculo comercial seria superado. Aspectos financeiros e
políticos também tiveram peso decisivo na exclusão do País. Existem ainda
pendências entre o Comitê Organizador da Copa de 2014 que continuam sendo
negociadas com a Fifa.
A avaliação é de que a CBF, considerada pela Fifa como a maior confederação nacional de futebol do mundo, teria, em outros tempos, a capacidade de exigir fazer parte da turnê. Desde 2015, após a prisão do ex-presidente da CBF José Maria Marin, acusado de corrupção, Marco Polo Del Nero, atual comandante da entidade, não viaja para fora do Brasil pelo risco de também ser detido.
A avaliação é de que a CBF, considerada pela Fifa como a maior confederação nacional de futebol do mundo, teria, em outros tempos, a capacidade de exigir fazer parte da turnê. Desde 2015, após a prisão do ex-presidente da CBF José Maria Marin, acusado de corrupção, Marco Polo Del Nero, atual comandante da entidade, não viaja para fora do Brasil pelo risco de também ser detido.
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