segunda-feira, 18 de setembro de 2017

PROJETO DE LEI QUER ACABAR COM A VENDA DE REFRIFGERANTES NAS ESCOLAS...

FONTE: Yuri Abreu, Tribuna da Bahia, Salvador,(http://www.tribunadabahia.com.br).

O texto diz que a obesidade infantil vem aumentando no país e estudos provam que um dos maiores “vilões” são os alimentos muito energéticos e pouco nutritivos.


Adorado por muitas crianças e adolescentes, mas considerado um terror para nutricionistas e especialistas na área de alimentação, o refrigerante pode estar com os dias contados, pelo menos nas escolas de ensino fundamental do país. Um Projeto de Lei (PL 1.755/2007) do Deputado Federal Fábio Ramalho (PMDB-MG) quer acabar com a venda da bebida em todas as unidades do 1º ao 9º ano.
Como justificativa, o parlamentar alega que a obesidade infantil vem aumentando no país e estudos provam que um dos maiores “vilões” são os alimentos muito energéticos e pouco nutritivos. Após ter sido aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC), o projeto está pronto para ser votado no plenário da Câmara e, se for aprovado, será encaminhado ao Senado para apreciação. Ou seja, ainda tem muita coisa pela frente.
Mas, apesar da queda constante no consumo da bebida e da produção (retração de 8,6% segundo dados de associações que representam o setor), alguns números ainda chamam a atenção. De acordo com uma pesquisa de 2016 do Ministério da Saúde (MS) em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o refrigerante ocupou o sexto lugar na lista dos 20 alimentos mais consumidos por adolescentes brasileiros, à frente de hortaliças e frutas.

Ao todo, foram avaliadas 71.791 informações passadas por jovens de 1.247 escolas de 124 municípios. O levantamento teve como intuito estimar a prevalência do diabetes e da obesidade, além de fatores de risco cardiovascular e marcadores de resistência à insulina e inflamatórios para pessoas deixa faixa de idade. Ainda de acordo com a pesquisa, 17,1% dos adolescentes de 12 anos a 17 anos estão com sobrepeso, enquanto 8,4% foram avaliados como obesos. Os meninos aparecem em maior porcentagem: 10,8% contra 7,6% nas meninas.

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