O texto diz que a obesidade infantil vem aumentando no
país e estudos provam que um dos maiores “vilões” são os alimentos muito
energéticos e pouco nutritivos.
Adorado
por muitas crianças e adolescentes, mas considerado um terror para
nutricionistas e especialistas na área de alimentação, o refrigerante pode
estar com os dias contados, pelo menos nas escolas de ensino fundamental do
país. Um Projeto de Lei (PL 1.755/2007) do Deputado Federal Fábio Ramalho
(PMDB-MG) quer acabar com a venda da bebida em todas as unidades do 1º ao 9º
ano.
Como
justificativa, o parlamentar alega que a obesidade infantil vem aumentando no
país e estudos provam que um dos maiores “vilões” são os alimentos muito
energéticos e pouco nutritivos. Após ter sido aprovado na Comissão de
Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC), o projeto está pronto para ser votado
no plenário da Câmara e, se for aprovado, será encaminhado ao Senado para
apreciação. Ou seja, ainda tem muita coisa pela frente.
Mas,
apesar da queda constante no consumo da bebida e da produção (retração de 8,6%
segundo dados de associações que representam o setor), alguns números ainda
chamam a atenção. De acordo com uma pesquisa de 2016 do Ministério da Saúde
(MS) em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o
refrigerante ocupou o sexto lugar na lista dos 20 alimentos mais consumidos por
adolescentes brasileiros, à frente de hortaliças e frutas.
Ao todo,
foram avaliadas 71.791 informações passadas por jovens de 1.247 escolas de 124
municípios. O levantamento teve como intuito estimar a prevalência do diabetes
e da obesidade, além de fatores de risco cardiovascular e marcadores de
resistência à insulina e inflamatórios para pessoas deixa faixa de idade. Ainda
de acordo com a pesquisa, 17,1% dos adolescentes de 12 anos a 17 anos estão com
sobrepeso, enquanto 8,4% foram avaliados como obesos. Os meninos aparecem em
maior porcentagem: 10,8% contra 7,6% nas meninas.
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