FONTE: ***, Natalia Cuminale, (https://www.msn.com).
Um novo
teste não invasivo poderá ser capaz de detectar o Alzheimer de
forma precoce, antes que sintomas fiquem evidentes. É o que sugere um estudo
realizado por pesquisadores da Universidade de Zagreb, na Croácia.
Para
o estudo, os pesquisadores realizaram exames neurológicos em 20 indivíduos com
idade entre 63 e 87 anos. A metade dos participantes possuía habilidade
cognitiva normal e o restante apresentava sinais de comprometimento. Todos os
participantes foram submetidos a um exame chamado ‘magnetoencefalografia’, uma
técnica de imagem para mapeamento do cérebro.
Resultados.
Eles
descobriram que as regiões pré-frontais dos cérebros dos participantes
saudáveis reagiram aos testes realizados. Por outro lado, entre os
participantes que apresentaram sintomas associados à doença de Alzheimer as
mesmas regiões não foram ativadas.
“É
altamente provável que esses indivíduos tenham uma fase pré-clínica de
Alzheimer, uma vez que mostram danos neuropsicológicos e neurofisiológicos
característicos desse tipo de demência”, disse Sanja Josef Golubic, que
fez parte do estudo. Os pesquisadores acreditam que, embora ainda seja experimental,
esse pode ser o biomarcador ideal já que, até agora, foi 100% exato.
Doug
Brown, da Associção Americana de Alzheimer, afirmou ao Daily Mail que,
embora os resultados sejam animadores, ainda é muito cedo para tirar
conclusões. Os resultados do estudo foram publicados na revista
científica Human Brain Mapping.
Alzheimer.
Não
existe cura para o Alzheimer, mas os tratamentos atuais são capazes de diminuir
os sintomas. Os pesquisadores do novo estudo esperam que o método poderá ajudar
os médicos a diagnosticar e tratar o problema de forma mais eficiente. Nos
Estados Unidos, a taxa de mortalidade da doença está aumentando — o que poderia
ser um sinal da crescente taxa de expectativa de vida, já que os sintomas da
doença geralmente não começam até a meia idade.
O grande
desafio é detectar o aparecimento da doença em indivíduos com a capacidade
cognitiva intacta, na esperança de que os traços da doença possam ser
reversíveis. A doença pode progredir por mais de uma década antes de os
pacientes apresentarem demência.
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