sábado, 11 de novembro de 2017

COMO SE HARMONIZAR COM A ENERGIA DO DINHEIRO E ACABAR COM MEDO DA ESCASSEZ...

FONTE: Sri Prem Baba, (http://prembaba.blogosfera.uol.com.br).


Já faz algum tempo que dedico minha energia para falar sobre a importância de encontrarmos nosso propósito de vida. É ele quem orienta o que viemos fazer no mundo e abre portas para a realização, paz e felicidade. Mas uma coisa é fato: vivendo no mundo materialista em que vivemos se faz necessário que esse propósito seja autossustentável, garantindo sua sobrevivência e atendendo a todas as suas necessidades. Por isso, decidi falar um pouco sobre a energia do dinheiro para que possamos ser mais objetivos em relação a ele.

Percebo que muitas pessoas estão decididas a encontrar seu propósito de vida mas, para isso, escolhem se desconectar do mundo, esperando que ele se revele. Dessa forma, criam situações bem difíceis para si próprias, tornando-se dependentes financeiramente e deixando na mão dos outros a responsabilidade pelo próprio sustento. Isso quando não se envolvem em dívidas e outros imbróglios.
Isso não é inteligente. É um truque da sombra para te fazer sofrer. Às vezes, enquanto você não tem clareza do seu propósito, precisa trabalhar com outras coisas para garantir seu sustento e criar oportunidades para o novo chegar sem tanta turbulência. Essa transição precisa ocorrer naturalmente até que você saiba o caminho a tomar. Assim, você passa a trabalhar com consciência de que está em uma transição e, na medida do possível, escolhe algo minimamente prazeroso para fazer enquanto abre espaço interno para escutar qual é o seu propósito e como manifestá-lo.

Para haver paz, é fundamental que você tenha suas necessidades atendidas mas, para isso acontecer, é necessário se harmonizar com a energia do dinheiro –nem o valorizando demais nem de menos. Entenda melhor o que quero dizer: o dinheiro por si só é uma energia neutra.

Porém, tendemos a projetar nele uma série de conteúdos psicoemocionais que estão intimamente relacionados ao processo de educação vivido na infância. Por exemplo, uma criança que não recebeu afeto dos pais, mas “em troca” ganhou presentes materiais, deverá atrelar o dinheiro a conteúdos afetivos.

Ela possivelmente usará uma lente colorida para esconder de si própria o desamor que sentiu, encontrando no dinheiro uma recompensa para o fato de não ter sido amada. Dessa maneira, ficará difícil lidar com o dinheiro de forma direta.

Pode haver casos em que a criança ouviu dos pais que não se pode enriquecer com honestidade, tornando essa energia suja e contaminada, assim como situações em que por ter passado necessidades materiais, a pessoa fique obstinada em acumular para não ter que reviver isso.

Outros carregam culpas porque o dinheiro pode proporcionar prazeres e o prazer, de maneira geral, é um grande tabu para nós. Mas o fato é que, em algum momento, teremos que nos harmonizar também com o prazer, até que possamos encontrar a bem-aventurança e a felicidade duradoura.

Em resumo, o dinheiro é um tremendo poder. Se você o respeita, ele pode facilitar a sua jornada. Se você não o respeita, ele pode destruí-lo. Respeitá-lo significa dar a ele o seu devido lugar: de um instrumento que deve estar a serviço do amor, do coração. Tudo aquilo que distorce sua percepção sobre ele e te faz andar contra o fluxo da prosperidade são crenças de que você não merece ser feliz e viver em paz.

O medo da escassez nada mais é do que um mecanismo do eu-inferior de autopunição que precisa ser visto com coragem e verdade, para que possa ser transformado em confiança.

Em linhas gerais, a real riqueza nasce da plenitude de quem já se libertou do medo da pobreza. Só assim você consegue seguir dentro de uma corrente afirmativa, dando espaço para a prosperidade e a abundância, confiando que nada lhe faltará.

Só assim você pode entregar seus dons e talentos para o mundo com a confiança de que será provido de tudo o que precisar.


Para algumas pessoas dinheiro é Deus e elas passam a vida dedicadas a acumulá-lo. Para outras, ele é o demônio e, portanto, não podem ter um tostão no bolso para não se contaminarem. Em outras palavras, lidamos com o dinheiro a partir da dualidade da mente e das imagens distorcidas que carregamos.

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