FONTE: Caroline Randmer (colaboradora),https://boaforma.abril.com.br
Conforme a idade avança, o ciclo passa por
transformações. Confira como ele se comporta ao longo da vida.
Aos 20.
Nessa época, o fluxo começa a ficar mais estável. “A mulher
jovem ovula com mais frequencia e, por isso, tem ciclos menos irregulares”,
explica Adriana Feital de Oliveira Gameiro, ginecologista pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro. Mas essa consistência acaba trazendo de carona
alguns outros fatores, como a tensão pré-menstrual,
as cólicas e a sensibilidade dos seios. Se você decidir adotar algum método
contraceptivo, como a pílula, é provável que note uma melhora dos sintomas.
Aos 30.
A menstruação passa a ser bem previsível nesta faixa etária.
“Apesar disso, por ser considerada pelo organismo como uma reação inflamatória,
sua regularidade aumenta a probabilidade de a mulher sentir cólicas”, diz
Adriana. Também é preciso ficar atenta aos problemas que podem surgir durante
os 30, como a endometriose ou os fibróides. O primeiro é
quando a mucosa que reveste a parede interna do útero, chamada de endométrio,
acaba crescendo em outras regiões do corpo, como nos ovários, causando uma dor
intensa e persistente na região. Já o segundo diz respeito à tumores benignos
que alteram a intensidade do fluxo.
Aos 40.
A casa dos 40 representa a última fase fértil da mulher.
Aqui, o corpo começa a se preparar para a menopausa. Isso
significa que os níveis de alguns hormônios, como é o caso da progesterona e do
estrogênio, caem, tornando a ovulação mais irregular e influenciando as
características do ciclo. “Com isso, o fluxo pode se tornar mais intenso, mais
curto, mais longo ou até ausente”, explica Adriana. Pode ser também que os
sintomas da TPM perdurem por mais dias.
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