Gozar na penetração ou
com sexo
oral
é algo que a maioria das mulheres espera numa transa. Mas as entrevistadas a
seguir revelam como, em situações bem diferentes, conseguem chegar ao nível
máximo do prazer, mesmo sem qualquer estímulo aos genitais.
“Tive um orgasmo
mental”.
“Uma das melhores
experiências da minha vida foi o orgasmo hipnótico, ou seja, apenas com os estímulos
dados à minha imaginação. O único estímulo físico que eu tive, do meu
hipnotizador, foi um aperto de mãos. No mais, ele só falava comigo, enquanto eu
permanecia deitada, de olhos fechados. Não posso contar o que ele falava, em
detalhes, porque faz parte do workshop. Mas posso dizer que, durante a
experiência, minhas pernas começaram a tremer, minha mão a suar, a respiração
ficou ofegante, o batimento cardíaco acelerou, eu senti um tesão absurdo e
muita lubrificação, também.
O resultado foi uma sensação
de prazer arrebatadora. Encantada com essa vivência, decidi explorar ainda mais
meu desempenho orgástico e experimentei a massagem tântrica. Com a bagagem que
adquiri, agora tenho hiperorgasmos sensacionais com o meu namorado, porque
libertei minha mente das preocupações e vivo intensamente o sexo, totalmente
concentrada no prazer, no momento e na minha essência.
Para quem quer ter mais
orgasmos, eu aconselho conhecer o próprio corpo e exercitar o poder de
concentração, fazendo meditações e exercícios de respiração. Assim, na hora do
sexo, vai conseguir se desligar de todos os pensamentos e estar ali presente,
de corpo e de mente.” Sayuri Irie, 28
anos, coach de relacionamento, hipnoterapeuta e criadora do canal "Amor
Livre".
“Chego ao orgasmo
direto fazendo abdominal na paralela”.
“Sou casada há 17 anos,
mas nunca consegui gozar com a penetração, tem que ser vibrador, mão ou boca. E
atingi orgasmo fazendo exercício físico uns seis ou sete anos antes de ter
prazer no sexo. Sinto isso direto, tenho até que disfarçar, dar uns passos no
chão até a pulsação se acalmar e eu poder voltar para o treino.
Acontece sempre que
estou fazendo abdominal na paralela, lá por volta da 20ª repetição, quando
chego próxima à exaustão. E posso ter até quatro orgasmos durante um treino,
dependendo de quantas séries eu fizer.
Ali, o orgasmo não
depende de nenhum estímulo visual, de nada em especial, é uma coisa física
mesmo, creio que por conta da contração na região genital. Minhas amigas já
sabem desse meu privilégio e racham de rir quando eu vou para o aparelho.” Camila Mazo, 40 anos, médica
veterinária.
“Gozei dançando, no
meio da balada”.
“Não sou o tipo de
pessoa que tem orgasmos fáceis, até na masturbação tenho que percorrer um longo
caminho para conseguir. Por isso que estranhei quando aconteceu comigo em uma
situação totalmente improvável. Eu estava com um cara com quem eu já tinha
ficado, em uma balada, no meio da pista. Tínhamos bebido um pouco e ambos
estávamos com muita expectativa de transar.
Começamos a dançar umas
músicas bem sensuais, ele atrás de mim, beijando meu pescoço e sussurrando no
meu ouvido que estava com muito tesão. Depois eu me virei, abracei ele e
continuamos a dançar. Entre um beijo e outro, senti um prazer enorme, não
consegui me controlar, as pernas ficaram bambas, me molhei toda, achei até que
ia desmaiar.
Por uns segundos, meio
que perdi a noção e, quando voltei, tinha vontade de rir e de chorar ao mesmo
tempo. Na hora, decidimos sair dali. Mas aquele foi um dos melhores orgasmos da
minha vida. Infelizmente, nunca mais aconteceu assim, do nada.” Barbara Fernandes, 22 anos,
estudante.
“Chego lá contraindo a
vagina várias vezes seguidas”.
“Aconteceu a primeira
vez quando eu estava vendo um filme e comecei a ficar com muito tesão. Mas, em
vez de me masturbar, comecei a contrair a minha vagina e aí fui sentindo o
orgasmo vindo de dentro para fora, até que gozei. Sem encostar um dedinho no
clitóris nem fechar as pernas. E foi muito bom! Depois, eu não sabia bem o que
tinha acontecido e tentei repetir várias vezes, sem conseguir. Daí fui estudar
o que era o pompoarismo e até comprei umas bolinhas tailandesas para treinar.
Agora, eu sempre uso
esses exercícios para gozar, sozinha ou no sexo, durante a penetração. Mas já
percebi que não basta só fazer a contração. Tenho que estar muito excitada com
algum estímulo externo, além de relaxada. Aí, rola. Às vezes, até começo a me
masturbar e depois paro, só para contrair a vagina sem parar. Na sequência vem
um orgasmo muito intenso.” Maria
Luisa de Medeiros, 28 anos, proprietária de um sex shop.
“Vivo gozando quando
estou dormindo”.
“Na primeira vez, eu
estava sonhando bem pesado, lembro que foi um dia que dormi superbem porque
estava cansada. E estava pensando muito em sexo porque uns dias antes eu tinha
transado com uma pessoa e gostei muito, estava me lembrando disso na hora de
dormir. O que aconteceu foi que eu acabei sonhando que estava com essa pessoa,
sonhei tudo bem parecido com o que tinha rolado na realidade, só que no sonho o
cara tinha me levado para um hotel superfoda –e, na vida real, a gente tinha
transado na casa dele mesmo.
Nesse sonho, o cara
tinha meio que se declarado e nós dois estávamos muito apaixonados. Eu estava
sensível e com muito tesão, eu juro que senti até a sensação dele beijando meu
corpo... Foi bizarro! Daí, a gente transou normal no sonho e eu tive orgasmos
mais de uma vez. Acho que foi lá pela terceira vez que eu acordei. Depois
disso, aconteceram mais algumas vezes, vivo gozando quando estou dormindo.
Acho que o principal
motivo é que no sonho rola uma situação ideal, então, isso ajuda bastante.
Também acho que só aconteceu porque em todas essas vezes eu já estava pensando
em sexo antes de cair no sono.” Marina Nocau, 22 anos, estagiária de RH.
Nenhum comentário:
Postar um comentário