domingo, 17 de junho de 2018

TRÊS ANOS SEM MAINHA...



Hoje é um dia muito triste para mim e minha família, pois há exatos três anos perdemos aquela que não poderia partir nunca, nossa querida MÃE, era por volta das 18:35 daquela quarta feira (17.06.15), quando fui chamado para ir ao Hospital Prado Valadares, pois minha mãezinha havia dado entrada na referida unidade hospitalar com insuficiência respiratória, ela já havia passado por médicos em outras unidades de saúde e o último destino foi o Prado, onde prontamente foi atendida pelo médico plantonista que o colocou no balão de oxigênio, ao chegar próximo a minha mãe vi que ela arfava muito e encostei em seu ouvido e disse que DEUS A AMAVA MUITO E NÓS TAMBÉM.

Com aquelas palavras ela se acalmou um pouco, minha irmã Lelia ficou com ela pois não podia ficar mais de uma pessoa no local, meus outros irmãos e alguns membros da família já estavam na parte externa do Pronto Socorro no aguardo de notícias tive que me retirar pois precisava levar Mara (irmã) até a casa de minha mãe onde o filho dela precisava ser alimentado, de lá ia me deslocando para minha residência para retornar em seguida, quando ao entrar na avenida Lomanto Junior o telefone tocou e era Lelia solicitando meu retorno de imediato ao Hospital, eu já imaginava o que me esperava naquele local e passei outra vez em casa de mainha e minha irmã Samara, logo imaginou a noticia que eu poderia lhe passar naquela hora, rapidamente chamei dona Amélia, uma vizinha que era como uma irmã para minha mãe e lhe falei o que havia acontecido e partir em direção ao Hospital.

Ao chegar na unidade meus irmãos vieram ao meu encontro apenas confirmar o que eu já sabia, minha mãe havia partido às dezenove horas, ela havia cumprido sua missão entre nós e DEUS o havia chamado para o seu plano.

O resto da noite parecia que voava, veio o dia seguinte e o corpo inerte de minha mãe era velado na sala de sua casa (que havia com muito sacrifício terminado de fazer uma pequena reforma), o transito de amigos de todos os filhos e dela, além dos familiares era grande e o vazio já começava brotar em nossos corações. As dezesseis horas do dia dezessete saímos em direção ao cemitério para nosso adeus aquela que por muitos anos esteve sempre ao nosso lado nos momentos bons e ruins, sempre com um conselho ou a solução para cada um de nós.

Foi muito duro ter que ir acompanhando aquela que eu pensei que nunca partiria antes de mim, já havíamos perdido nosso pai e ali estava indo a outra pilastra de nossas vidas. Ficamos felizes por sabermos que com a nossa tristeza alguém no céu estava muito feliz. DEUS com certeza recebeu sua filha e ela está mesmo a distância cuidando de todos nós, esperamos que esteja ao lado daquele com quem dividiu o seu lar por mais de cinquenta anos, o nosso querido pai.

São três anos hoje que parece uma eternidade, esperávamos que este dia nunca chegasse, mas chegou e temos que agradecer ao nosso bom DEUS por tudo. Por ela ter nos ensinado a sermos pessoas de bem. Somos em nove filhos todos foram bem criados por ela e painho. Só nos resta agradecer e bater em nossos peitos e dizer obrigado DEUS pelos pais que o SENHOR nos deu.

MAINHA, no dia de hoje só nos resta a tristeza e saudade da senhora.

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