Hoje é um dia muito
triste para mim e minha família, pois há exatos três anos perdemos aquela que
não poderia partir nunca, nossa querida MÃE, era por volta das 18:35 daquela
quarta feira (17.06.15), quando fui chamado para ir ao Hospital Prado
Valadares, pois minha mãezinha havia dado entrada na referida unidade
hospitalar com insuficiência respiratória, ela já havia passado por médicos em
outras unidades de saúde e o último destino foi o Prado, onde prontamente foi
atendida pelo médico plantonista que o colocou no balão de oxigênio, ao chegar
próximo a minha mãe vi que ela arfava muito e encostei em seu ouvido e disse que
DEUS A AMAVA MUITO E NÓS TAMBÉM.
Com aquelas palavras
ela se acalmou um pouco, minha irmã Lelia ficou com ela pois não podia ficar
mais de uma pessoa no local, meus outros irmãos e alguns membros da família já
estavam na parte externa do Pronto Socorro no aguardo de notícias tive que me
retirar pois precisava levar Mara (irmã) até a casa de minha mãe onde o filho
dela precisava ser alimentado, de lá ia me deslocando para minha residência
para retornar em seguida, quando ao entrar na avenida Lomanto Junior o telefone
tocou e era Lelia solicitando meu retorno de imediato ao Hospital, eu já
imaginava o que me esperava naquele local e passei outra vez em casa de mainha
e minha irmã Samara, logo imaginou a noticia que eu poderia lhe passar naquela
hora, rapidamente chamei dona Amélia, uma vizinha que era como uma irmã para
minha mãe e lhe falei o que havia acontecido e partir em direção ao Hospital.
Ao chegar na unidade
meus irmãos vieram ao meu encontro apenas confirmar o que eu já sabia, minha
mãe havia partido às dezenove horas, ela havia cumprido sua missão entre nós e
DEUS o havia chamado para o seu plano.
O resto da noite
parecia que voava, veio o dia seguinte e o corpo inerte de minha mãe era velado
na sala de sua casa (que havia com muito sacrifício terminado de fazer uma
pequena reforma), o transito de amigos de todos os filhos e dela, além dos
familiares era grande e o vazio já começava brotar em nossos corações. As
dezesseis horas do dia dezessete saímos em direção ao cemitério para nosso
adeus aquela que por muitos anos esteve sempre ao nosso lado nos momentos bons
e ruins, sempre com um conselho ou a solução para cada um de nós.
Foi muito duro ter que
ir acompanhando aquela que eu pensei que nunca partiria antes de mim, já
havíamos perdido nosso pai e ali estava indo a outra pilastra de nossas vidas.
Ficamos felizes por sabermos que com a nossa tristeza alguém no céu estava
muito feliz. DEUS com certeza recebeu sua filha e ela está mesmo a distância
cuidando de todos nós, esperamos que esteja ao lado daquele com quem dividiu o
seu lar por mais de cinquenta anos, o nosso querido pai.
São três anos hoje que
parece uma eternidade, esperávamos que este dia nunca chegasse, mas chegou e
temos que agradecer ao nosso bom DEUS por tudo. Por ela ter nos ensinado a
sermos pessoas de bem. Somos em nove filhos todos foram bem criados por ela e
painho. Só nos resta agradecer e bater em nossos peitos e dizer obrigado DEUS
pelos pais que o SENHOR nos deu.
MAINHA, no dia de hoje
só nos resta a tristeza e saudade da senhora.
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