Washington,
2 Abr 2019 (AFP) - Os índices de morte por câncer de
próstata, o mais comum detectado entre os homens, se estabilizaram e inclusive
diminuíram em dezenas de países neste século, informou na terça-feira (3) a
Sociedade do Câncer Americana.
Em 33 dos 44 países
estudados, a incidência do câncer de próstata se estabilizou nos últimos cinco
anos, e em sete Estados diminuiu, revelou o estudo.
Só em quatro dos
analisados, entre eles a Bulgária, foi observado um incremento nos casos
detectados deste tipo de câncer.
"Nos dados dos
últimos cinco anos analisados, a incidência e a taxa de mortalidade do câncer
de próstata estão diminuindo ou se estabilizando na maioria dos lugares do
mundo", disse a autora do estudo, MaryBeth Freeman.
As mortes causadas pelo
câncer de próstata diminuíram em 14 países estudados e permaneceram estáveis em
54. Só em três Estados houve aumento nos falecimentos, segundo o estudo
apresentado nesta terça-feira em uma conferência em Atlanta.
Nos Estados Unidos foi
registrada a maior queda em casos de câncer de próstata, uma redução atribuída
por Freeman a um uso cada vez menor de um exame de diagnóstico controverso que
identifica como cancerígenos muitos tumores benignos.
Os casos deste tipo de
câncer aumentaram nos Estados Unidos na década de 1980 e início da de 1990,
quando o exame de antígeno prostático específico (PSA) se tornou popular.
Este teste é impreciso
e produz falsos positivos demais. Identifica níveis de PSA mais altos que o
normal, uma proteína produzida pela próstata, que em alguns casos é um sinal de
câncer, mas com maior frequência é sintoma de outras doenças.
Além disso, alguns
cânceres de próstata não são agressivos e não crescem o suficiente para
representar um risco.
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