Um adolescente
americano de 17 anos fraturou a mandíbula e perdeu vários dentes
após um cigarro eletrônico explodir em sua boca. O caso impressionante
aconteceu em março de 2018, na zona rural de Ely, no Nevada, mas foi
detalhado na última quarta-feira (19) pela revista New England Medical
Journal.
Em entrevista a um
canal de TV, a mãe, Kailani Burton, disse que o filho tentava se livrar do
vício em tabaco quando adquiriu o cigarro eletrônico de um fabricante
conhecido como VGOD e usava o aparelho regularmente até o incidente.
Kailani lembra que na
ocasião teve de dirigir por cinco horas para levar o seu filho ao hospital
pediátrico mais próximo, em Salt Lake City.
Dra. Katie Russel, uma
das cirurgiãs que atendeu o adolescente, contou que ele teve uma lesão na parte
superior da mandíbula, além de queimaduras graves nos lábios.
O outro cirurgião que
atendeu Adam, Dr. Jonathan Skirko, disse ao NY Daily News que os ferimentos do
adolescente foram os primeiros do tipo que ele já viu.
Ironicamente, após o
incidente, Adams conseguiu finalmente deixar de fumar.
Como funciona o cigarro
eletrônico?
Os cigarros eletrônicos
funcionam à base de bateria, que deve ser recarregada. O usuário puxa o ar por
um cartucho onde fica a água misturada com um líquido que normalmente contém
nicotina.
Segundo a organização
americana FDA, ou Food and Drug Administration, que regula estes dispositivos,
na maioria dos casos, as explosões ocorrem quando a bateria de iões de lítio
sobreaquece.
O aumento do uso dos
cigarro eletrônico tem preocupado as autoridades americanas. De acordo com um
relatório FDA, cerca de 3,6 milhões de estudantes do ensino fundamental e médio
usaram cigarros desse tipo no ano passado.
No Brasil, a
comercialização do cigarro eletrônico é proibida pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa).
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