A quantidade ideal de
água para ingestão diária é individual.
A quantidade ideal de
água a ser ingerida diariamente depende de vários fatores como a idade e o peso
da pessoa, a atividade física que realiza, até mesmo o clima e a temperatura do
ambiente onde vive. Para alguns, a ingestão de dois litros de água por dia pode
ser suficiente. Outros precisarão de três, quatro litros ou mais, como no caso
dos esportistas.
“Crianças, gestantes,
mães em amamentação e idosos são grupos com mais risco de desidratação.
Portanto, devem estar mais atentos à necessidade de hidratação diária, que deve
vir predominantemente do consumo de água pura mas também da água contida nos
alimentos, chás e sucos naturais”, explica a nutricionista Laís Monteiro da
Silva.
O balanço diário de
água é controlado por sofisticados sensores localizados no cérebro e em
diferentes partes do corpo. Esses sensores provocam sede e nos impulsionam a
consumir líquidos sempre que a ingestão de água não for suficiente para repor a
água que utilizamos ou eliminamos.
Assim, conforme indica
o Guia alimentar para a população brasileira, é fundamental atentar-se para os
primeiros sinais de sede e satisfazer de pronto a necessidade de água que é
sinalizada pelo organismo. E não é saudável substituir a água por alimentos
ultraprocessados, como refrigerantes e bebidas açucaradas. Principalmente as
crianças.
A água faz parte da
categoria de alimentos in natura ou minimamente processados e é essencial para
a manutenção da vida. Sem ela, não sobrevivemos mais do que poucos dias.
Crianças:
para matar a sede, ofereça água.
De acordo com o Guia
alimentar para crianças menores de 2 anos, não é recomendável oferecer aos
pequenos sucos naturais de fruta ou bebidas industrializadas, como refrescos,
chás gelados ou refrigerantes, no lugar da água. Assim, esses alimentos não
devem ser oferecidos às crianças para matar a sede, pois aumentam a chance
delas apresentarem excesso de peso e cárie dentária.
A mãe do Ibrahim, de 4
anos, Ana Maria Siqueira (35) sempre tomou bastante água e acredita que o hábito
acabou influenciando o filho. “Eu gosto muito de água. Quando eu estava
grávida, me hidratava ainda mais, e era a água gelada que me tirava o enjoo. Já
quando eu estava amamentando, lembro que chegava a tomar uma garrafa inteira de
uma vez. Não sei se por me acompanhar sempre tomando água, meu filho também
gosta muito. Ele não toma refrigerante, nem gosta muito de suco, então é até
engraçado, porque quando a gente vai em festa, ele pede água. A noite ele
também sempre pede, às vezes até acorda pra tomar água”, conta Ana Maria.
Como
tomar mais água?
Com a ajuda da
nutricionista Laís Monteiro, o Saúde Brasil reuniu algumas dicas para ajudar
quem não gosta ou tem dificuldade de beber água, confira:
Beba água
temperada.
Para quem não é muito
fã do gosto da água, a água “temperada” ou aromatizada com rodelas de limão ou
folhas de hortelã é a melhor opção. Para dar sabor, pode-se usar também
abacaxi, canela em pau, gengibre, conforme a preferência pelo gosto.
Ande com
uma garrafinha.
Ter à mão cantis ou
pequenas garrafas com água fresca é boa providência quando se está fora de
casa. Com a preocupação com a sustentabilidade, hoje em muitos lugares não são
oferecidos mais copos de plásticos. Além de ajudar a lembrar que é preciso
tomar água, andar com uma garrafinha garante o abastecimento em filtros e
bebedouros.
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