Modalidade
é disputada por carros elétricos de alta performance.
O ministro do Turismo,
Marcelo Álvaro Antônio, reuniu-se nesta semana com o presidente da Federação
Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt, na sede da entidade, em Paris,
e obteve dele o aval para que o Brasil receba uma etapa do circuito mundial da
Fórmula E, de carros elétricos de alta performance.
Rio de Janeiro,
Brasília e Belo Horizonte apresentaram propostas para sediar a prova, que é
realizada em circuito de rua. Essa categoria, iniciada em 2014, tem provas de
aproximadamente uma hora de duração, com carros movidos exclusivamente a
energia elétrica.
No caso do Rio de
Janeiro, os locais propostos foram o complexo do Maracanã, com parte da corrida
percorrendo inclusive o gramado do estádio, e a Marina da Glória. Em Belo
Horizonte, o local sugerido é a Esplanada do Mineirão.
Jean Todt recebeu as
propostas com interesse e disse que, se houver possibilidade, uma das etapas
será disputada no Brasil ainda neste ano. Todt ligou para o ex-piloto de
Fórmula-1 Felipe Massa, um dos organizadores dessa modalidade de corrida. Por
telefone, Massa combinou de reunir-se em agosto com o ministro Marcelo Álvaro
Antônio para definir detalhes da prova.
Sobre os motivos que
levaram o Brasil a pleitear uma corrida desta modalidade, o ministro disse que
seria “um indicativo importante de que o governo federal tem interesse em
inovação e em sustentabilidade, associado a um evento que tem alto poder de
atratividade turística e retorno financeiro para o país”.
A Fórmula E é o mais
novo investimento das indústrias automobilísticas, que buscam desenvolver
veículos sustentáveis e seguros. Como na Fórmula 1, os avanços tecnológicos da
categoria são repassados para os veículos oferecidos em linha de montagem.
Atualmente são 14 os circuitos desta modalidade.
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Com informações do Ministério do Turismo.
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