Parceiro que adora
receber sexo oral, mas não faz; que vira e dorme depois do sexo; que não presta
atenção no que a mulher comenta que quer experimentar; que sempre quer fazer do
jeito dele e por aí vai. Esse tipo de atitude egoísta pode minar a mais
promissora das relações.
Ainda que o casal se dê
bem fora da cama, ter as vontades ignoradas na hora da transa pode levar o
relacionamento ao fim. Se você vem passando por essa situação, antes de tomar a
decisão de cair fora, que tal tentar colocar em prática as sugestões a seguir?
Tente
se colocar no lugar da pessoa.
Em alguns casos, alguma
atitude percebida como sinal de egoísmo ou descaso é tida como algo
absolutamente normal para a outra pessoa. Um exemplo clássico é o do homem que
terminou de transar e vai direto tomar banho ou vira para o lado e cai no sono.
Muitas mulheres se sentem usadas com esse tipo de reação, mas é preciso
entender que as consequências do orgasmo são diferentes para os dois. Ambos
relaxam, mas elas ficam acesas e eles precisam de um tempo para se recompor. E,
quando estão cansados, aí é que dormem mesmo!
Exponha
o que incomoda sem criticar.
O diálogo é fundamental
para uma vida sexual plena. Muitas coisas ficam só no plano do desejo e da
fantasia simplesmente porque as pessoas têm vergonha de abrir o jogo sobre o
que querem. Se você não pedir, dificilmente vai conseguir o que almeja, pois o
parceiro não tem condições de adivinhar o que se passa na sua cabeça. Se acha
que ele, de alguma forma, poderia melhorar na cama, diga. Em vez de criticar ou
julgar a performance dele, porém, apresente a ideia como algo que pode melhorar
ainda mais os momentos maravilhosos que costumam compartilhar.
Entenda
que a pessoa pode não se perceber egoísta.
Todo o mundo tem suas
crenças, principalmente sobre sexo. A educação e as experiências anteriores de
cada um acabam moldando suas preferências --e nem sempre elas coincidem. Talvez
seu par aja como um egocêntrico na cama porque aprendeu que "homem age
assim". Não se trata de desprezar ou ignorar os seus desejos de forma
proposital, mas de um repertório aprendido e consolidado ao longo da vida.
Olhar para a história de cada um com respeito e carinho é um fator decisivo
para o casal se dar bem.
Apresente
vantagens.
Alguns parceiros têm o
péssimo hábito de acreditar que o jeito que eles sabem fazer certas coisas é
único e não deve ser contestado. Mais do que propor novidades, o ideal é
apresentar as vantagens sobre tentar determinada posição ou prática e mostrar o
que isso pode trazer para os dois. Outra sugestão é questionar --mais uma vez,
sem tom de crítica ou julgamento-- a razão pela qual o parceiro gosta tanto de
fazer determinada coisa de um certo jeito. A partir do que ele falar, indique
alternativas que a fariam ficar ainda mais excitada e a sentir prazer extra.
Crie
a estratégia reversa: elogie!
Elogiar algo que não
está nada bom? Como assim? Sim, isso mesmo. Se vocês estão juntos há um certo
tempo, provavelmente o parceiro já mandou bem mais de uma vez na cama em
situações específicas. Puxe esses momentos da memória e se lembre do que ele
fez para que sentisse tanto prazer na ocasião. Diga a ele, então, que gostaria
de uma sessão "flashback", descrevendo exatamente o que é necessário
para ter um orgasmo alucinante novamente.
Assuma
o controle da situação.
Para isso, você precisa
ter um bom conhecimento sobre o próprio corpo. A masturbação é a melhor ferramenta
para isso, pois permite identificar quais são os seus pontos sensíveis e de
qual maneira prefere ser estimulada. A partir daí, diga exatamente como você
gosta e peça a ele que faça. Ao dar um tom lúdico à transa --brincando, por
exemplo, de exploração do mapa do prazer--, é possível envolver melhor o outro
na situação.
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