Hotéis, chefs
confeiteiros e redes de café podem em breve começar a oferecer aos clientes
chocolate personalizado em 3D, graças a uma pouco conhecida fabricante suíça.
A Barry Callebaut, a
fabricante por trás de 25% do chocolate consumido no mundo, está oferecendo aos
clientes gourmet acesso a um método de impressão em larga escala de designs
personalizados, disse a empresa de Zurique em comunicado nesta sexta-feira. A
tecnologia estará disponível para sua marca Mona Lisa, que faz decorações,
confeitos e esculturas de chocolate.
Depois de experimentar
o chocolate de impressão 3D por anos, a Barry Callebaut descobriu uma maneira
de a impressora lidar com a mistura do chocolate, um processo que requer
movimento constante a temperaturas específicas e que poderia levar até uma hora
no passado. Agora, as impressoras da Barry Callebaut podem imprimir milhares de
unidades em um tempo muito menor.
A novidade chega em um
momento em que o setor de chocolate enfrenta poucas perspectivas de
crescimento. No mês passado, a Barry Callebaut disse que o mercado global ficou
estagnado nos três meses até novembro. E a Lindt & Spruengli disse que
planeja fechar 50 lojas nos EUA.
Os clientes
empresariais podem criar seus próprios designs, formas e tamanhos, com as
criações finais adequadas para uso em sobremesas, confeitos, bebidas quentes e
doces.
Isso reflete a
tendência atual de personalização, de consumidores que desejam postar fotos no
Instagram, bem como da demanda por produtos premium, disse Pablo Perversi,
diretor de inovação da Barry Callebaut, em entrevista por telefone.
"O importante é
que isso não é um tipo pontual de impressão como no passado", disse.
"Podemos produzir em escala."
A empresa de Zurique
fabrica chocolate para clientes como Nestlé, Unilever e Hershey, cujos nomes
aparecem nas etiquetas.
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