FONTE: Minha Vida, TRIBUNA DA BAHIA.
Os pesquisadores disseram que, com os grandes avanços em relação as leis de restrição do tabagismo em locais públicos, a exposição ao fumo passivo em casa está crescendo. E o novo estudo, publicado na revista Archives of General Psychiatry, indica que, além dos péssimos efeitos físicos do tabagismo no organismo, deve haver uma maior preocupação com a saúde mental daqueles que convivem com fumantes.Outro estudo da Universidade de Brock, no Canadá, descobriu que a fumaça dos cigarros dos outros está por trás de 40% dos casos de sinusite crônica nos Estados Unidos. Além disso, no ano passado, a exposição ambiental ao tabaco foi reconhecida como significativa colaboradora para elevar os índices de mortalidade cardiovascular, que chegam a mais de 50 mil por ano nos Estados Unidos.
Baseados nos resultados anteriores e no fato de que um em quatro europeus é afetado por problemas de saúde mental em algum momento da vida, os pesquisadores destacam a importância de medidas para a redução do fumo passivo em nível populacional.
“O cigarro está associado a mais de 50 doenças e tem causado mortalidade prematura, através do seu efeito sobre doenças respiratórias, do coração assim como vários tipos de câncer. Para o ano de 2020, a perspectiva de mortalidade é de 3 milhões em países desenvolvidos e de 7 milhões em países em desenvolvimento, isto significa 10 milhões de mortes ligadas ao uso do tabaco. Também segundo a OMS, o tabaco mata mais que a soma de mortes por AIDS, cocaína, heroína, álcool, suicídio e acidentes de trânsito”, informa a psicóloga Silvia Cury.
Nenhum comentário:
Postar um comentário