Nas mulheres que fazem tratamentos para
engravidar, o estresse também pode ser um agravante. Isso ocorre
principalmente quando os tratamentos são mais complexos e demandam mais
envolvimento dos pacientes. “Não há uma comprovação dessa relação direta
‘causa/efeito’. Mas comprovou-se que mulheres que demonstram menor nível de
estresse apresentam melhoras nos níveis de sucesso em casos de repetição dos
tratamentos. Isso demonstra que aquelas que aprenderam a controlar o
estresse têm vantagens sobre as que mantêm um nível de estresse mais
elevado”, explica.
E não são apenas as mulheres que enfrentam esse
problema. De acordo com o especialista, nos homens as manifestações em relação
à capacidade reprodutiva podem ser mais facilmente identificáveis
quando são a impotência e as alterações da ejaculação. Já as alterações da
qualidade do sêmen em níveis de infertilidade são manifestações mais difíceis
de correlacionar com o estresse.
Em qualquer um dos casos, a melhor forma de lidar
com a situação é buscar ajuda profissional. “Reconhecer o estresse é o primeiro
e mais importante passo. Contudo, nem sempre é fácil. Por isso a ajuda de um
profissional da área é muito bem-vinda tanto no diagnóstico, como no
acompanhamento do tratamento de um casal”, finaliza.
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