As horas de extrema amargura, diante das
dificuldades que nos são tão úteis, mas que quase nunca identificamos como as
divinas auxiliares de nosso progresso; diante da incompreensão alheia, quando
somos injustamente julgados por aqueles de quem esperávamos, senão apoio, ao
menos compreensão, sobrevêm-nos abatimento físico e moral de tamanha força que,
se não reagirmos, nos dominarão por completo.
Ah, momento perigoso! Hora de relembrar, com mais
vigor, o mandamento do Divino Mestre: "orai e vigiai".
Claro! Pois quantas vezes nos tem sido ensinado que
a maneira mais hábil de os irmãos das trevas nos afastarem do entusiasmo pelo
trabalho dignificante e plantar em nós a semente do desânimo.
Elevemos nosso pensamento, nestas horas, as esferas
mais elevadas da espiritualidade, buscando auxílio nos Mensageiros de Jesus.
Ninguém vence se não enfrentar com determinação as
dificuldades que encontrar à sua frente.
Ninguém deve esperar facilidades e apenas campos
floridos diante de si na tarefa de implantação do Evangelho na Terra. Nosso
mérito residirá exatamente na forma como executarmos essa incumbência.
O desânimo, no fundo, nada mais é do que
manifestação de egoísmo. É nos mostrarmos infelizes por não recebermos o
tratamento que esperávamos dos demais.
Só por isso podemos ver o quanto somos pequeninos.
É hora de engrandecermo-nos, de elevar nosso
espírito através da exemplificação.
E, quando diante da prova do enfraquecimento das
nossas determinações, busquemos na fé viva a energia que nos permitirá
sobrepujar a descrença, o desprezo e a incredulidade alheia.
E que nos fará seguir adiante na obra redentora de
seareiros, lembrando-nos do Divino Mestre que, preso a cruz, humilhado e
desprezado, mesmo frente a tão grande injustiça e ingratidão, ainda assim,
legou-nos o mais sublime dos ensinamentos ao elevar a fronte e pedir ao Pai:
- Perdoa-os, pois não sabem o que fazem!
Scheilla
Scheilla
"A
maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação." Chico Xavier – Emmanuel.
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