quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

BEBIDAS AÇUCARADAS ASSOCIADAS À MENARCA PRECOCE...

FONTE:, Nicholas Bakalar (noticias.uol.com.br).


Mais um fator desfavorável para bebidas açucaradas: um estudo recente descobriu que o consumo dessas bebidas está associado à redução da idade da primeira menstruação.

A idade da menarca diminuiu de forma significativa desde o início do século 20. Estudos também demonstraram que essa redução está associada ao aumento do risco de câncer de mama e do endométrio em idade mais avançada.

Publicado online no periódico "Human Reproduction", o estudo usou dados de 5.583 meninas de 9 a 14 anos, que não tinham atingido a menarca no início da pesquisa. Elas preencheram questionários sobre dieta todos os anos, de 1996 a 1998. Em 2001, 159 ainda não tinham atingido a menarca.

Após levar em conta as variáveis de peso ao nascer, idade em que a mãe atingiu a menarca e muitos fatores referentes à dieta e ao comportamento, eles descobriram que as meninas que tomavam uma lata e meia de 350 ml de refrigerante não dietético ou chá gelado açucarado ao dia atingiram a menarca em média 2,7 meses mais cedo que as que beberam menos de duas latas por semana.

Karin B. Michels, principal autora do estudo e professora adjunta de Epidemiologia da Universidade Harvard, afirmou que a efeito das bebidas açucaradas sobre a menarca precoce não tem qualquer relação com a conhecida associação com a obesidade.

"Nossas descobertas são consistentes e independem do índice de massa corporal. Em primeiro lugar, as bebidas açucaradas não são saudáveis e o cuidado em evitá-las deveria ser elevado".

Pagar mais pode fazer bem.
Os medicamentos caros trazem resultados melhores que os baratos. Ao menos, essa é a crença de algumas pessoas.

Pesquisadores fizeram doze pacientes com mal de Parkinson acreditar que estavam testando dois medicamentos e que um custava US$ 100,00 e o outro, US$ 1.500 a dose. Os pesquisadores também fizeram com que acreditassem que as doses e os medicamentos eram os mesmos e que a diferença estaria no processo de fabricação. Além disso, eles disseram que queriam descobrir se os resultados obtidos seriam os mesmos para os dois produtos. O estudo foi publicado na edição de 24 de fevereiro do periódico Neurology.

O que os participantes não sabiam é que receberam injeções idênticas de uma solução salina.

O resultado apresentado pelo placebo "caro" foi duas vezes superior ao obtido com o placebo "barato". O efeito foi evidente não apenas nos testes de capacidade física como também nas medições feitas por imagiologia cerebral. Na realidade, a eficácia do placebo caro não foi muito diferente do efeito do Levodopa, o medicamento mais eficaz contra a doença. O Levodopa aumenta os níveis do neurotransmissor dopamina no cérebro.

"Uma das razões para esse efeito significativo está na mediação da dopamina. Nós produzimos mais dessa substância quando existe uma grande expectativa de eficácia", afirmou o Dr. Alberto J. Espay, principal autor do estudo e professor adjunto de neurologia da Universidade de Cincinnati.

Quando foram informados sobre a verdadeira natureza do estudo, as reações dos participantes variaram de incredulidade a surpresa.

Reprodução assistida obtém resultados positivos.
Um estudo extenso descobriu que as tecnologias de reprodução assistida (TRA) melhoraram de forma acentuada nos últimos 20 anos e que os tratamentos de fertilidade vêm obtendo resultados melhores do que nunca.

Os pesquisadores usaram registros de 92 mil crianças nascidas por meio de reprodução assistida de 1988 a 2007 na Suécia, Dinamarca, Noruega e Finlândia. Entre esses bebês, os nascimentos prematuros diminuíram de 28 por cento, em 1988, para 13 por cento. As taxas de nascimentos de crianças com baixo peso também diminuíram, principalmente nos primeiros anos do período de estudo. Além disso, as taxas de óbitos fetais e de bebês também caíram entre gêmeos nascidos por reprodução assistida. O relatório foi publicado online no periódico "Human Reproduction".

Uma das razões dessa queda foi o uso crescente do procedimento de transferência de um único embrião, que é mais seguro que transferir diversos embriões de uma só vez. Também contribuíram o aprimoramento de tecnologias como congelamento de embriões, técnicas melhores de cultura e uso de microinjeção de espermatozoide no caso de infertilidade masculina. Além disso, o procedimento tem sido realizado em mulheres mais jovens e saudáveis em termos reprodutivos.

A Dra. Anna-Karina Aaris Henningsen, principal autora e pesquisadora da Universidade de Copenhague, afirmou que outra razão é a melhor capacitação de médicos e pessoal de laboratório para realizar técnicas complexas.

"A diferença do estado de saúde dos bebês nascidos por reprodução assistida em relação aos nascidos naturalmente tem diminuído de forma significativa. Esses dois grupos não serão jamais iguais, mas estamos mais próximos do que nunca de uma igualdade", afirmou.

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