O vencedor terá
como prêmio um pacote de viagem de três dias com um acompanhante para um dos sítios
do patrimônio Histórico Cultural da Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil.
Estudantes
de design gráfico, desenho industrial, arquitetura e publicidade poderão
definir a nova cara das camisinhas masculinas distribuídas gratuitamente pelo
Ministério da Saúde, que lançou concurso para mudar a embalagem dos
preservativos. A atual embalagem roxa com amarelo deverá ser substituída até o
fim do ano. As inscrições deverão ser feitas online até 11 de setembro.
O
vencedor terá como prêmio um pacote de viagem de três dias com um acompanhante
para um dos sítios do patrimônio Histórico Cultural da Organização das Nações
Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil.
O
resultado e a premiação estão previstas para ocorrer durante o 11º Congresso
Brasileiro de HIV/Aids e o 4º Congresso Brasileiro de Hepatites Virais, entre
26 e 29 de setembro, em Curitiba, no Paraná. A embalagem das camisinhas foi
trocada pela última vez há mais de dez anos. Agora, a intenção é modernizar o
preservativo e torná-lo mais atrativo.
Campanhas de prevenção.
Incentivar
o uso de preservativos, principalmente entre os jovens, tem sido foco de
campanhas de prevenção, como a lançada no carnaval deste ano. Dados do ministério
apontam que a faixa etária entre 15 e 24 anos é a que menos usa camisinha.
Pesquisa
de Conhecimento, Atitudes e Práticas indica queda no uso regular do
preservativo nessa faixa etária, tanto com parceiros eventuais, cujo uso caiu
de 58,4% em 2004 para 56,6%, em 2013, como com parceiros fixos, que registraram
queda de 38,8% em 2004 para 34,2% em 2013.
O
não uso do preservativo tem consequências. De acordo com o Ministério da Saúde,
o levantamento mais recente mostra o aumento dos casos de Aids em jovens de 15
a 24 anos. Entre 2006 e 2015, a taxa entre aqueles com 15 e 19 anos mais que
triplicou, passando de 2,4 para 6,9 casos a cada 100 mil habitantes. Entre os
jovens de 20 a 24 anos, a taxa dobrou, indo de 15,9 para 33,1 casos a cada 100
mil habitantes.
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